O lucro líquido recorrente da Itaúsa, que exclui itens extraordinários e considera as participações nas subsidiárias Itaú Unibanco, Alpargatas, Dexco (ex-Duratex), NTS, Copa Energia e outros, foi de R$ 3,9 bilhões no 1o trimestre deste ano, alta de 8,2% na comparação com igual período do ano passado. “A economia brasileira no primeiro trimestre de 2025 foi marcada por inflação elevada, aumento da taxa básica de juros e menor crescimento, enquanto os rumos da política econômica norte-americana se mostraram incertos. Mesmo diante de tal cenário, o nosso lucro líquido recorrente atingiu R$ 3,9 bilhões no 1o trimestre de 2025, representando crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente pelos resultados crescentes do Itaú Unibanco e pela boa performance do portfólio de investidas do setor não financeiro com crescimento robusto de resultados”, comentou Alfredo Setubal, presidente e diretor de relações com investidores da holding, na mensagem da administração.
O lucro líquido, com efeitos não recorrentes e da participação das outras empresas do conglomerado, totalizou R$ 3,9 bilhões, 12,6% acima do registrado no 1T24. O resultado não recorrente foi de R$ 38 milhões, revertendo prejuízo de R$ 109 milhões, na mesma base de comparação. O Lucro Líquido do 1T25 foi afetado por eventos não recorrentes que totalizaram efeito positivo de R$ 38 milhões, impactado principalmente por reconhecimento de créditos de PIS/COFINS pela Aegea e captura de resultados decorrente da reorganização societária na Parsan (+R$ 79 milhões), início da nova planta da Dexco em Botucatu (-R$ 10 milhões), pela reestruturação organizacional comercial internacional da Alpargatas (-R$ 2 milhões), além de despesas no Resultado Próprio da Itaúsa (-R$ 15 milhões) relativas a provisões extraordinárias e gastos com a celebração dos nossos 50 anos.
No trimestre, o resultado recorrente das empresas investidas da holding que controla o Itaú Unibanco foi de R$ 4,175 bilhões, 9,4% maior que o visto no mesmo período de 2024, sendo R$ 3,954 bi do Itaú (+7,5%), R$ 84 milhões da NTS (+49,1%), R$ 57 milhões da Copa Energia (-0,4%), R$ 56 milhões da Motiva (ex-CCR, +21%), R$ 35 milhões da Alpargatas (+244,7%), R$ 35 milhões da Aegea Saneamento (+269%) e R$ 28 milhões da Dexco.
A companhia encerrou o 1T25 com R$ 4,4 bilhões de saldo de caixa, aumento de R$ 807 milhões em relação a 31.12.2024, reflexo principalmente do valor de R$ 1 bilhão recebido em proventos do setor financeiro e cujo pagamento ocorreu em 22.04.2025, parcialmente compensado com o pagamento de juros e impostos no período.
“Entre 28.03.2024 e 31.03.2025, o retorno total ao nosso acionista (TSR) apresentou crescimento de 4,3%, 2,6 p.p. acima do retorno do Ibovespa (+1,7%), porém abaixo do retorno apresentado pelo dólar (+14,9%), CDI (+11,3%) e S&P 500 (+6,8%)”, comentou a Itaúsa.