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Lucro líquido do Santander Brasil cresce 27,8% no primeiro trimestre de 2025, para R$ 3,86 bilhões

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São Paulo, SP – O Santander Brasil divulgou hoje o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido gerencial de R$ 3,861 bilhões, alta de 27,8% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24). O retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 17,4%, alta de 3,3 pontos percentuais em relação ao 1T24.

A margem financeira bruta foi de R$ 15,9 bilhões, alta de 7,7% em relação ao 1T24, com destaque para a margem com clientes, que expandiu 9,5% com maiores volumes e spread. A carteira de crédito ampliada foi de R$ 682 bilhões, alta de 4,3% em relação ao 1T24. Em captações, o resultado ficou praticamente estável no trimestre (+0,9%), com avanço de 4,5% na comparação anual, guiados pela busca “de um mix mais equilibrado entre Pessoa Física e Jurídica, alcançando 45% de representatividade do segmento Pessoa Física, aumento de 0,5 p.p. no trimestre e 2 p.p. no ano”.

O resultado de PDD gerencial totalizou R$ 6,3 bilhões no 1T25, aumento de 7,7% no trimestre e 5,7% na comparação anual. O aumento deve-se majoritariamente à implementação da Resolução CMN nº 4.966/21, além do menor resultado de recuperação de crédito no período. As receitas de recuperação de créditos baixados para prejuízo atingiram R$ 622 milhões no trimestre, com redução de 17,2% em três meses e de 14% no ano. “Temos sido mais rigorosos nos processos de renegociações de crédito, impactando o volume recuperado e de operações renegociadas, o que comprova a eficiência da nossa estratégia de atuação. Mantemos nosso compromisso de atuar com excelência, tecnologia e uso de dados, alcançando uma leitura mais assertiva do momento de vida dos nossos clientes”, destacou o banco.

A partir de 1 de janeiro de 2025 entrou em vigor a Resolução CMN nº 4.966/2021, que altera os conceitos e critérios contábeis com efeitos nas provisões para perdas de crédito e reclassificação entre algumas linhas a fim de melhor representar a taxa efetiva de juros das operações.

O índice de inadimplência de 15 a 90 dias foi de 4,1% em março de 2025, avançando 0,4 p.p. no trimestre e 0,3 p.p. no ano, influenciado pela Pessoa Física. O índice de inadimplência de 15 a 90 dias de Pessoa Física atingiu 5,6% em março de 2025, apresentando aumento de 0,8 p.p. no trimestre e de 0,5 p.p. no ano, por efeito da sazonalidade e mix.

Em Pessoa Jurídica, o índice encerrou março de 2025 em 1,9%, queda de 0,1 p.p. no trimestre e no ano, impactado pelo Atacado, com redução de 0,4 p.p. no trimestre e 0,2 p.p. no ano. Em PMEs, o indicador atingiu 4,5%, alta de 0,1 p.p. no trimestre e queda de 0,4 p.p. no ano. Já em Grandes Empresas o índice caiu para 0,2%, queda de 0,4 p.p na comparação trimestral e 0,2 p.p. no anual.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,3% em março de 2025, com alta de 0,1 p.p no trimestre e 0,2 p.p. no ano, especialmente por conta do segmento de Pessoa Jurídica, elevação de 0,3 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano. O índice de inadimplência acima de 90 dias de Pessoa Física se manteve em 4,3% no trimestre, estável no trimestre e no ano. Em Pessoa Jurídica, o índice alcançou 1,9% em março de 2025, com aumento de 0,3 p.p. no trimestre e 0,4 p.p no ano.

O aumento em Pessoa Jurídica se deve principalmente ao segmento de PMEs, no qual o índice atingiu 4,9%, aumento de 0,4 p.p. no trimestre e de 0,5 p.p. no ano. Em Grandes Empresas, o índice alcançou 0,1%, com avanço de 0,1 p.p. no trimestre e no ano.

As despesas cresceram 4,4% no ano, abaixo do crescimento das receitas e da inflação. Já no trimestre a redução foi de 2,9% evidenciando o rígido controle de gastos no período, o que permitiu a melhoria contínua do índice de eficiência, que atingiu 37,2% no trimestre (-2,5 p.p. YoY), o menor patamar em 3 anos.

A receita total foi de R$ 21 bilhões, crescimento de 7% em comparação ao mesmo período do ano passado. As receitas com cartões atingiram R$ 1,4 bilhão no 1T25, recuo de 8,6% no trimestre devido principalmente à sazonalidade de vendas de final de ano, refletindo em menor faturamento. Em comparação ao 1T24, essas receitas cresceram 14,7%, devido principalmente à expansão de 12% do faturamento de crédito, ancorado pelo avanço de 11% no spending médio.

O NPL formation somou R$ 6,7 bilhões no 1T25, aumento de 17,8% no trimestre e redução de 0,8% no ano. A relação entre o NPL formation e a carteira de crédito atingiu 1,23% no trimestre, alta de 0,16 p.p. no trimestre e queda de 0,09 p.p. no ano.

Os ativos e passivos totais somaram R$ 1,235 trilhão em março de 2025, redução de 7,5% em três meses, enquanto em relação ao mesmo período do ano anterior houve expansão de 5,6%. As variações se devem principalmente às alterações promovidas pela Resolução CMN nº 4.966/21 e às variações da taxa de câmbio nos períodos. O patrimônio líquido atingiu R$ 90.544 milhões no período, praticamente estável (-0,2%) em três meses, e expansão de 4,0% em doze meses, também impactado pela adoção da nova resolução.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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