São Paulo, SP – A Vamos divulgou na noite de ontem o balanço do quarto trimestre de 2024, com lucro líquido de R$ 213,2 milhões, alta de 17,6% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido foi de R$ 779,2 milhões, alta de 56,6% em relação a 2023.
O Ebitda foi de R$ 882 milhões, alta de 27,6% em relação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda foi de R$ 3,395 bilhões, alta 31,8% em relação a 2023. O resultado foi impulsionado principalmente pela performance positiva do segmento de locação, principal unidade de negócio da Companhia.
A receita líquida foi de R$ 1,229 bilhão, alta de 40,3% em relação ao 4T23. Em 2024, a receita líquida foi de R$ 4,699 bilhões, crescimento de 32,4% em relação a 2023. Segundo o relatório, o resultado positivo foi impulsionado, principalmente pelo crescimento de receita dos serviços de locação (+26%), e de venda de ativos de locação (+34%), reforçando dinâmica favorável em ambos ambientes de negócios, com demanda consistente.
O EBIT consolidado totalizou R$ 671,6 milhões no 4T24, representando um aumento de 26,8% em relação ao 4T23, refletindo, principalmente, a forte geração de resultado operacional do segmento de locação. Na visão acumulada do ano, o EBIT consolidado foi de R$ 2,6 bilhões, apresentando crescimento de 30,4% maior que o acumulado de 2023.
O resultado financeiro do 4T24 totalizou R$ 406,9 milhões negativos, representando aumento de 21,7% em relação ao 4T23, e reflete principalmente o aumento da dívida líquida da Companhia. Em relação a 2024 comparado com 2023, o aumento do resultado financeiro negativo foi de 9,5% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,620 bilhão, refletindo principalmente o efeito do aumento da dívida líquida da companhia, dado os investimentos realizados e a variação do CDI no período.
A companhia encerrou 2024 com dívida líquida de R$ 11,6 bilhões, crescimento de 23,8% em relação ao ano anterior e 5% acima do 4T23. A alavancagem para fins de covenants em 2024 foi de 3,3x (dívida líquida/EBITDA). A aumento da dívida no período reflete, principalmente, os investimentos realizados na aquisição de ativos de locação.
O ROIC totalizou 15,6%, com ROIC Spread de 6,6 p.p. Em 2024 o indicador foi afetado negativamente pelos ativos retomados disponíveis para locação, que no encerramento do período, não estavam gerando receita. “Acreditamos que tal efeito deve apresentar uma tendência de melhora, considerando a oportunidade no aumento da taxa de ocupação da frota, e portanto, com maior volume de ativos gerando receita”, explicou a Vamos. O ROE 2024 atingiu 33,0%. O aumento do ROE em relação ao ano anterior pode ser explicado principalmente pelo crescimento do lucro líquido no período.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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