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Lucro líquido da Vale cai 24% no segundo trimestre, para US$ 2,1 bilhões

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São Paulo, 31 de julho de 2025 – O lucro líquido atribuível da Vale caiu 24% no segundo trimestre de 2025 na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, atingindo US$ 2,1 bilhões. O lucro atribuível proforma teve alta de 6% na comparação anual, para US$ 2,1 bilhões.

O lucro líquido proforma foi de US$ 2,1 bilhões no 2T25, 6% maior a/a, impactado positivamente pela marcação a mercado de swaps, que se beneficiaram de movimentos cambiais favoráveis ao longo do trimestre, contribuindo para o aumento de US$ 1,4 bilhão a/a em resultados financeiros. Esse efeito foi parcialmente compensado pelo EBITDA Proforma menor e pelo impacto negativo de coligadas e JV’s, principalmente relacionado ao ajuste de provisão da Samarco. O lucro líquido atribuível aos acionistas da Vale foi de US$ 2,1 bilhões, 24% abaixo a/a, uma vez que não houve itens não recorrentes reportados no 2T25.

Já a receita líquida total somou US$ 8,804 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 11% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O ebitda ajustado caiu 15% no período, para US$ 3,386 bilhões, na mesma base de comparação.

O ebitda Proforma totalizou US$ 3,4 bilhões, 7% maior t/t e 14% menor a/a. O forte desempenho dos segmentos de cobre e níquel, aliado ao menor custo caixa C1 de minério de ferro, compensaram parcialmente os menores preços de commodities.

Por área de negócio, a receita operacional líquida de Soluções de Minério de Ferro recuou 16% no segundo trimestre, para R$ 6,9 bilhões, em base anual, enquanto em Pelotas, a receita foi de US$ 1,004 bilhão, queda de 28%, na mesma base de comparação. Em Metais para Transição Energética, a receita subiu 14% e somou R$ 1,841 bilhão no trimestre.

No trimestre, o preço médio realizado do minério de ferro foi de US$ 85,1 por tonelada, uma diminuição de 13% em relação ao mesmo período de 2024. Em Pelotas, o preço médio ficou em US$ por tonelada, alta/queda de x%.

O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, diminuiu 11% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 22,2/t, marcando o quarto trimestre consecutivo de redução ano contra ano.

Os custos all-in reduziram em 10% no minério de ferro (US$ 55,3/t), 60% no cobre (US$ 1.450/t) e 30% no níquel (US$ 12.396/t) a/a, como resultado da implementação de iniciativas de eficiência e pela maior produção.

O guidance de custo all-in do cobre para 2025 foi revisado para US$ 1.500-2.000/t (de US$ 2.800-3.300/t), impulsionado por um desempenho operacional sólido e preços de ouro acima do esperado.

Os custos e outras despesas da mineradora (ex-Brumadinho e descaracterização de barragens) somaram US$ 6,462 bilhões no período, queda de 7% na comparação anual, enquanto com Brumadinho as despesas alcançaram US$ 38 milhões.

Os investimentos da Vale no imobilizado e intangível somaram US$ 1,053 bilhão no trimestre, 21% menor que o visto no mesmo período do ano anterior, ou US$ 0,2 bilhão menor a/a, em linha com a projeção de US$ 5,9 bilhões e refletindo as iniciativas de eficiência em andamento.

No período, o fluxo de caixa livre das operações era de US$ 1,008 bilhão, alta de 412% ante o mesmo intervalo de 2024.

Ao final de junho, a dívida líquida era de US$ 12,149 bilhões, alta de 41% na comparação anual. A dívida líquida expandida totalizou US$ 17,4 bilhões em 30 de junho, US$ 0,8 bilhão menor t/t, em razão, principalmente, da geração de fluxo de caixa livre.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, foi de 0,9x vez, um aumento de 0,4 ponto percentual (pp) na comparação anual.

“Entregamos mais um trimestre sólido, refletindo nosso foco na excelência operacional e na disciplina de execução, seguindo no caminho certo para cumprir nossos guidances de 2025. Segurança continua sendo um valor central, e estamos entusiasmados com o claro progresso rumo a um ambiente de trabalho sem acidentes em nossas operações. Conforme avançamos na nossa estratégia de fortalecimento do nosso portfólio flexível de produtos, estamos entregando redução de custos ao mesmo tempo em que construímos uma maior resiliência, que nos ajudará a navegar bem em qualquer cenário de mercado. Neste trimestre, também alcançamos um marco importante, com o nosso primeiro projeto de mina de cobre sob o programa Novo Carajás obtendo a licença prévia, um marco tangível de avanço rumo ao crescimento futuro. Essas conquistas reafirmam nossa estratégia e demonstram nosso compromisso em construir uma plataforma líder em mineração que gera valor de longo prazo para todos os nossos stakeholders”, comentou o CEO da Vale, Gustavo Pimenta, na mensagem da administração do relatório.

Conselho aprova distribuição de juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Vale aprovou, na presente data, a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,895387417 por ação, apurados com base no balanço de 30 de junho de 2025, e em linha com a Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia. Tal valor está sujeito à incidência de Imposto de Renda na Fonte e à alíquota vigente.

A data de corte para pagamento dos JCP aos detentores de ações de emissão da Vale negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão S.A. (B3) será o dia 12 de agosto de 2025, com pagamento a ocorrer em 03 de setembro de 2025. A record date para pagamento dos JCP aos detentores de American Depositary Receipts (“ADRs”) negociados na New York Stock Exchange (“NYSE”) será o dia 13 de agosto de 2025, com pagamento a partir de 10 de setembro de 2025 por meio do agente depositário dos ADRs, Citibank N.A.

As ações de emissão da Vale serão negociadas ex-remuneração na B3 e na NYSE a partir de 13 de agosto de 2025. O valor de JCP a ser pago por ação pode sofrer pequena variação até as datas de corte, em decorrência do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria. Sendo o caso, a Companhia fará um novo Aviso aos Acionistas informando o valor final por ação.

Vale aprova o uso de instrumentos financeiros em apoio ao Programa de Recompra de Ações

Em apoio à estratégia de execução do Programa de Recompra de até 120 milhões de ações ordinárias1 da Vale, atualmente em vigor, o Conselho de Administração da Vale autorizou, nesta data, o uso de um ou mais dos seguintes instrumentos financeiros relacionados a negociações de valores mobiliários da Vale: contratos de Total Return Equity Swap (TSR), Enhanced Share Repurchase (ESR) e Accelerated Share Repurchase (ASR).

Os referidos instrumentos financeiros poderão ser celebrados até um volume máximo de ações de emissão da Companhia que, somado ao volume de ações recompradas diretamente, respeite o volume total estabelecido para o Programa de Recompra de Ações em vigor. Informações adicionais estão disponíveis no anexo desta comunicação, elaborado nos termos da Resolução CVM nº 80/2022, Anexo G.

Essa iniciativa traz opcionalidades à execução do Programa de Recompra de Ações em andamento e reitera a confiança contínua da administração nas perspectivas de negócios da Vale, enquanto evidencia o compromisso da administração com a alocação de capital disciplinada e com a criação e o compartilhamento de valor com os acionistas da Companhia.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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