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Lucro líquido da IRB (Re) cresce 49,9% no 1° trimestre de 2025

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São Paulo, SP  – O IRB(Re) registrou lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), alta de 49,9% frente ao resultado positivo de R$ 79,1 milhões apurado no 1T24. Os números, conforme a Visão Negócio, mostram evolução do ressegurador, que apurou lucro pelo nono trimestre consecutivo. O desempenho foi influenciado pelo resultado financeiro e patrimonial, que avançou 57,9% nos três primeiros meses do ano, e o resultado de subscrição positivo. No acumulado dos últimos 12 meses, o lucro líquido do IRB(Re) alcançou R$ 412 milhões.

“Os números refletem a consistência da nossa estratégia de negócios. Evoluímos, trimestre a trimestre. Olhando a trilha dos últimos 12 meses, conseguimos enxergar mais claramente essa evolução. Promovemos a limpeza da carteira, colocando foco no índice combinado. Com isso, verificamos que as curvas do resultado de subscrição e do resultado líquido são crescentes e positivas. Seguimos comprometidos em gerar resultados sustentáveis, no longo prazo, com foco na rentabilidade do negócio”, afirma Marcos Falcão, CEO do IRB(Re).

Considerando a divisão do portfólio de negócios, o lucro líquido da carteira Não-Vida do IRB(Re) foi de R$ 135 milhões no 1T25. Alta de 68,7% na comparação com o resultado positivo de R$ 80 milhões no 1T24. Já Vida fechou o 1T25 com prejuízo de R$ 16 milhões, ante resultado negativo de R$ 1 milhão no 1T24. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento do lucro líquido Não-Vida, que passou de R$ 246 milhões para R$ 448 milhões. Em Vida, o resultado negativo foi reduzido de R$ 61 milhões para R$ 36 milhões, seguindo a limpeza da carteira.

O resultado de subscrição totalizou R$ 103,2 milhões no 1T25, ante R$ 122 milhões apurados no 1T24. Considerando os últimos 12 meses, houve evolução de R$ 274 milhões para R$ 433 milhões. A carteira Não-Vida registrou resultado de subscrição positivo de R$ 126 milhões no 1T25, crescimento de R$ 10 milhões em relação ao 1T24. Em Vida, houve resultado negativo de R$ 23 milhões no 1T25.

“Analisando os números conforme a visão Não-Vida e Vida, registramos um trimestre com um lucro líquido de R$ 135 milhões em Não-Vida, superior ao verificado no trimestre anterior. Em Vida, o resultado negativo é reflexo da dinâmica do negócio, uma vez que a limpeza da carteira no ano passado não gerou mais prêmios, mas ainda recebemos sinistros. Isso também está refletido nos índices de sinistralidade e combinado. Destaco ainda que o resultado de subscrição oscilou devido à ocorrência de um grande sinistro em uma fábrica de lubrificantes, afetando as linhas de Danos Materiais e Lucros Cessantes. Porém, é importante mencionar que, apesar desse sinistro,
registramos um trimestre com lucro líquido de R$ 118,6 milhões”, destacou Daniel Castillo, vice-presidente de Resseguros do IRB(Re).

Os prêmios retidos totalizaram R$ 974 milhões, ante R$ 1,1 bilhão no 1T24. Desse total, R$ 921 milhões se referem à carteira Não-Vida (94,6%) e R$ 53 milhões à Vida (5,4%). Vale ressaltar que no acumulado dos últimos 12 meses, o prêmio retido Não-Vida avançou de R$ 3 bilhões para R$ 3,3 bilhões. Considerando as linhas de negócios, 52,5% do prêmio retido no 1T25 provêm de Patrimonial, alta de 4,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1T24.

Em relação à geografia, 61,5% (R$ 599 milhões) do prêmio retido é resultado de negócios firmados no Brasil. Outros 9,5% (R$ 92 milhões), na América Latina; e 29% (R$ 283 milhões), em outros países do mundo. Conforme a estratégia de subscrição do ressegurador, houve alta de 31% na participação dos países latino-americanos no prêmio retido. Vale destacar que o prêmio retido é resultado da subtração do prêmio retrocedido do prêmio emitido. Ele reflete o prêmio que é mantido dentro da companhia.

“O prêmio retido no 1T25 é superior ao registrado no 4T24. A redução na comparação com um ano antes deve-se ao deslocamento de vigência de contratos relevantes entre trimestres. Esperamos que esse prêmio seja registrado no decorrer do ano. Além disso, o mercado de Rural não se comportou como esperado. Acrescento que continuamos com foco em Brasil. Nos próximos dois trimestres, a participação da América Latina deve crescer, uma vez que a renovação de seus negócios ocorre, anualmente, nos meses de abril, junho e julho. Estamos agora em plena renovação na Argentina, Peru, Colômbia e México”, completou Castillo.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras Nws)

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