São Paulo, SP – A Engie Brasil divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 823 milhões, alta de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024 (1T24). Considerando os efeitos não recorrentes, de alienação de subsidiária e de alienação de participação societária em controlada em conjunto, o lucro
líquido do 1T25 foi de R$ 826 milhões, queda de 51% em comparação ao 1T24.
O Ebitda ajustado foi de R$ 2,040 bilhões, alta de 12,4% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustada foi de 67,7%, queda de 1,9 ponto percentual em relação ao 1T24. A receita operacional líquida foi de R$ 3,013 bilhões, crescimento de 15,5% em comparação ao mesmo período de 2024. Segundo a companhia, as principais variações no Ebitda ajustado estão no segmento de geração e venda de energia elétrica e no segmento de transmissão.
No 1T25, a receita operacional líquida aumentou 15,5% quando comparada ao 1T24, passando de R$ 2,609 bilhões para R$ 3,013 bilhões.
O preço médio de venda de energia, líquido dos encargos sobre a receita e operações de trading, foi de R$ 213,98/MWh no 1T25. Esse valor foi 3,8% inferior ao do 1T24, que foi de R$ 222,34/MWh. Durante os anos de 2024 e 2025 ocorreram ressarcimentos causados pela entrega de energia eólica e solar em quantidades inferiores às firmadas nos contratos no ambiente regulado com as distribuidoras. Desconsiderando o impacto dos ressarcimentos nos trimestres, o preço médio líquido de venda de energia passou de R$ 224,35/MWh no 1T24, para R$ 218,50/MWh no 1T25, redução de 2,6%.
A quantidade de energia vendida em contratos, líquida de operações de trading, passou de 8.649 GWh (3.960 MW médios) no 1T24, para 9.588 GWh (4.439 MW médios) no 1T25, um acréscimo de 939 GWh (479 MW médios), ou 12,1%, entre os períodos comparados.
O aumento na quantidade de energia vendida observado no trimestre, foi motivado, substancialmente, pelo acréscimo do volume de venda às distribuidoras, em decorrência da aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos, e pelo aumento de venda no ambiente livre, ocasionado pelo acréscimo da capacidade instalada própria entre os períodos analisados, oriundo da finalização da entrada em operação comercial do Conjunto Eólico Santo Agostinho, ocorrida no segundo semestre de 2024, e das entradas em operação comercial parcial do Conjunto Eólico Serra do Assuruá e do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, ocorridos durante 2024 e o primeiro trimestre de 2025, respectivamente. As variações nos volumes de vendas e nos preços médios de venda, ocasionaram, em conjunto, aumento de R$ 129
milhões no trimestre, na receita operacional líquida da companhia.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
Copyright 2025 – Grupo CMA
