São Paulo, SP – A CPFL divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, alta de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 2,8 bilhões, queda de 1,9% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24).
“O aumento do Lucro Líquido refletiu principalmente o melhor desempenho do EBITDA do trimestre e as menores despesas financeiras líquidas, parcialmente compensado por uma maior alíquota efetiva (32,6% no 2T25 ante 29,0% no 2T24). No acumulado, a redução do Lucro Líquido refletiu a maior alíquota efetiva do período (32,5% no 1S25 ante 29,2% no 1S24), parcialmente compensado pelo aumento do EBITDA”, detalhou a CPFL.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado foi de R$ 3 bilhões, alta de 6,7% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitda foi de R$ 6,8 bilhões, alta de 2,6% em comparação ao 1S24. A receita líquida foi de R$ 10,5 bilhões, alta de 9,2% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 21,2 bilhões, alta de 6,9% em comparação ao 1S24.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 667 milhões, queda de 6,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o resultado financeiro foi negativo em R$ 1,5 bilhão, alta de 0,3% em relação ao 1S24.
O PMSO no trimestre foi impactado pelo efeito total da venda da participação na Epasa, que gerou um efeito negativo de R$ 92 milhões. Em contrapartida, houve uma variação positiva pelos efeitos da Enchente no Rio Grande do Sul do 2T24, no total de R$ 93 milhões. Na análise do acumulado, o resultado também foi impactado pela remensuração a valor justo em investimento registrado na Paulista Lajeado que gerou efeitos positivos de R$ 8 milhões no 1S25 e de R$ 62 milhões no 1S24. Expurgando esses itens extraordinários, o PMSO teria apresentado uma redução de 1,9% (R$ 23 milhões).
A companhia apresentou ao fim desse trimestre uma alavancagem de 2,07x Dívida Líquida/EBITDA, no critério de medição dos covenants financeiros, e posição de caixa de R$ 4,2 bilhões. Outro ponto importante foi a aprovação em AGO, ocorrida em 29 de abril, de dividendos relativos aos resultados de 2024, no montante de R$ 3,2 bilhões, ou R$ 2,79/ação.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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