Lucro líquido da Coca-Cola cai 5% no 2T24, para US$ 2,41 bilhões

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São Paulo, 23 de julho de 2024 – A Coca-Cola reportou lucro líquido de US$ 2,41 bilhões no segundo trimestre de 2024, o que representa uma queda de 5% ante igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a receita somou US$ 12,363 bilhões, uma alta de 3%.

Os resultados refletem um crescimento de 9% em preço e 6% em vendas de concentrado. As vendas de concentrado da bebida superaram em 4 pontos percentuais o volume de caixas unitárias. Além disso, houve um forte desempenho dos negócios e pelo impacto da re-franquia das operações de engarrafamento, parcialmente compensada pelos ventos contrários cambiais e pelo aumento dos investimentos em marketing.

O volume total de vendas cresceu 2% no segundo trimestre. A variação do volume é calculada com base na média diária de vendas do trimestre e a unidade de medida é o “unit case”, que equivale a 5,7 litros.

Na América do Norte, as vendas caíram 1%. O crescimento em sucos, laticínios de valor agregado e bebidas à base de plantas foi mais do que compensado pelas quedas em água, esportivos, café e chá, além dos sabores com a marca Coca-Cola e refrigerantes com gás.

Já na América Latina as vendas totais cresceram 5%, impulsionado pelo crescimento da marca Coca-Cola e em água, esportivos, café e chá. O crescimento foi liderado pelo México e pelo Brasil.

Na Ásia-Pacífico, o volume de vendas cresceu 3%, impulsionado pelo crescimento nos sabores com gás e na marca Coca-Cola. O crescimento foi liderado pela Índia e pelas Filipinas.

Na Europa, Oriente Médio e África, as vendas ficaram estáveis, com o crescimento em água, esportivos, café e chá, e sabores com gás sendo compensado pelas quedas na marca Coca-Cola e em sucos, laticínios de valor agregado e bebidas à base de plantas.

Para 2024, a companhia prevê um aumento entre 9% a 10% nas vendas, considerando o impacto antecipado dos preços em vários mercados que estão enfrentando inflação em alta. O lucro por ação (EPS, da sigla em inglês) deverá crescer entre 5% e 6% neste ano.

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Vanessa Zampronho / Safras News

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