Lucro líquido da Bunge cai 8,14% no 1T23, para US$ 632 milhões

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     Porto Alegre, 3 de maio de 2023 – A Bunge reportou lucro líquido de US$ 632 milhões no primeiro trimestre de 2023, 8,14% a menos que no mesmo trimestre do ano anterior, embora tenha sido 88% maior que o registrado no trimestre passado. Na mesma base de comparação, a receita caiu 3,37%, para US$ 10,852 bilhões.

     Os resultados, segundo a empresa, refletem o bom desempenho do agronegócio, embora os ganhos tenham caído em relação à performance particularmente forte do ano passado.

     No setor de agronegócio, os volumes caíram 8,39% para 18,386 milhões de toneladas. Os resultados mais baixos no trimestre foram impulsionados principalmente pelo esmagamento da soja, onde os melhores desempenhos na América do Norte e no Brasil, que se beneficiaram da forte demanda por proteína e óleo e reduziram as exportações argentinas, foram mais do que compensados pelos resultados mais baixos na Argentina, Europa e Ásia.

     No segmento de óleos refinados e especiais, os volumes caíram 6,5%, para 2,14 milhões de toneladas métricas. Os resultados foram maiores em todas as regiões, com notável força nas Américas do Norte e do Sul, refletindo tendências favoráveis de demanda de alimentos e combustíveis, bem como a utilização efetiva da rede de distribuição da Bunge.

     Os volumes tiveram queda de 29,2% no segmento de moagem, para 821 milhões de toneladas. Os resultados mais baixos foram impulsionados pela América do Sul, que apresentou uma baixa safra de trigo na Argentina, mas que foi parcialmente compensado por margens estruturais mais fortes nas operações de moagem no Brasil. Os resultados nos Estados Unidos caíram ligeiramente. Os resultados do segmento no ano anterior se beneficiaram das fortes margens de originação da América do Sul durante um período de alta volatilidade do mercado.

     No segmento de açúcar e bioenergia, a receita líquida foi de US$ 64 milhões, a mesma registrada no mesmo trimestre no ano anterior e a mesma do trimestre passado. Os resultados mais baixos no trimestre foram impulsionados principalmente pelos preços mais baixos do etanol brasileiro e custos mais altos.

     A empresa manteve sua projeção de lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) em US$ 11 despesa líquida de juros na faixa de US$ 360 a US$ 390 milhões; gastos de capital na faixa de US$ 800 milhões a US$ 1 bilhão; e depreciação e amortização de aproximadamente US$ 415 milhões.

     Durante o primeiro trimestre, anunciamos ações direcionadas, mas importantes, para melhorar ainda mais nossas capacidades de negócios, incluindo colaborações para desenvolver sementes de próxima geração para atender à crescente necessidade de culturas mais sustentáveis, lançando programas de agricultura regenerativa e adquirindo uma refinaria de óleo vegetal nos Estados Unidos de última geração”, disse Greg Heckman, CEO da Bunge.

     As informações partem da Agência CMA.

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     Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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