São Paulo, 26 de julho de 2024 – A fabricante de produtos químicos alemã Basf publicou os resultados do segundo trimestre de 2024, com lucro de 430 milhões de euros, 14% menor que no mesmo período do ano anterior. Já as receitas foram de 16,11 bilhões de euros, 6,9% menores na mesma base de comparação.
Segundo a empresa, os resultados refletem os preços mais baixos em todos os segmentos, mas especialmente em Tecnologias de Superfície. Efeitos cambiais negativos e efeitos menores de portfólio contribuíram para a queda nas vendas.
Além disso, volumes ligeiramente mais altos tiveram um impacto positivo nas vendas. O crescimento do volume nos segmentos de Soluções Industriais, Químicos, Nutrição & Cuidados e Materiais mais do que compensou os volumes mais baixos nos segmentos de Tecnologias de Superfície e Soluções Agrícolas.
No setor agrícola, impulsionado por herbicidas, particularmente o glufosinato de amônio (GA), o EBITDA antes de itens especiais no primeiro semestre de 2024 caiu 18% em comparação com o forte primeiro semestre do ano anterior, atingindo 1,496 bilhão de euros.
Já no setor de baterias, a decisão da Basf de não investir em um complexo de refino de níquel-cobalto na Indonésia reduz significativamente as necessidades de capital futuras. A empresa está pausando seu projeto de refinaria em larga escala para reciclagem de baterias em Tarragona até que a construção de capacidade de células e a taxa de adoção de xEV na Europa recuperem o impulso.
No geral, a produção química cresceu 6%, a de materiais caiu 5,3%, a de soluções industriais, subiu 4,8%, a de nutrição e cuidados caiu 2,7%, mas a grande queda foi nos produtos voltados para a agricultura em 13,2%.
Na divisão por países, houve queda nas vendas em todas as regiões onde a Basf atua. Na Europa, foi de 4,2% (sendo que na Alemanha, a queda foi de 1,8%); na América do Norte, de 11%, na Ásia-Pacífico, de 6,6%; e na América do Sul, de 7%.
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Vanessa Zampronho / Safras News
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