São Paulo, SP – A Ambev divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido ajustado de R$ 2,8 bilhões, alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 6,6 bilhões, alta de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2024 (1S24).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 6,1 bilhões, alta de 5,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 13,6 bilhões, alta de 10,1% em comparação ao 1S24. O Ebitda ajustado da América Central e Caribe (CAC) cresceu 5,9% com expansão de margem de 290 pb, impulsionado por uma melhora sequencial na República Dominicana, com cerveja ganhando participação no mercado de bebidas alcoólicas (share of throat).
A margem Ebitda chegou a 30,6%, alta de 1,6 ponto percentual em relação ao 2T25. No primeiro semestre, a margem Ebitda foi de 31,9%, alta de 1,3 p.p em comparação ao 1S24. O fluxo de caixa das atividades operacionais caiu 9,2% em comparação aos R$ 3,3 bilhões do 2T24, principalmente devido à redução no contas a pagar, dada a queda de volumes no trimestre.
A receita líquida foi de R$ 20 bilhões, alta de 0,2% em relação ao 2T24. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 42,5 bilhões, alta de 5,6% em comparação ao 1S24. A receita líquida da Cerveja Brasil caiu 3,5% impactada por volume. A gestão disciplinada de receita e custos resultou em um crescimento de um dígito baixo do EBITDA Ajustado, com expansão de margem.
O volume consolidado caiu 4,5% no 2T25, impactado principalmente por indústrias mais fracas. O desempenho foi impactado por Brasil (-6,5%, sendo -8,9% em Cerveja e +0,2% em NAB) e América Central e Caribe (CAC) (-4,4%), parcialmente compensado por crescimento na América Latina Sul (LAS) e no Canadá, onde volumes cresceram 2,9% e 0,8%, respectivamente.
DIVIDENDOS
A companhia informou ainda que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de
dividendos intermediários de aproximadamente R$ 2 bilhões, a serem pagos em outubro. “À medida
que entramos no segundo semestre, nossa gestão de receita e disciplina financeira nos deixam bem
posicionados para enfrentar os ventos contrários de câmbio e commodities. Ao mesmo tempo,
seguiremos trabalhando na execução dos 3 pilares de nossa estratégia, fortalecendo nossas marcas
como líderes da categoria, acelerando nossa digitalização e com foco em uma gestão disciplinada
de receita e custos”, explicou a administração.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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