São Paulo, SP – O BTG Pactual divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025, com lucro líquido ajustado de R$ 4,182 bilhões, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 7,549 bilhões, avanço de 29% na mesma base de comparação. Segundo a companhia, os resultados, recordes históricos para o banco, foram impulsionados “pela forte performance em todas as linhas de negócio somado ao contínuo ganho de alavancagem operacional”.
O ROAE fechou o trimestre em 27,1% no 2T25, acima dos 22,5% do 2T24. Já o ROAE do primeiro semestre foi de 25,1%, superior aos 22,8% do primeiro semestre de 2024. A receita total alcançou R$ 8,3 bilhões, alta de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 15,1 bilhões, alta de 27% na comparação anual,
O Banco captou R$ 59 bilhões em Net New Money (NNM) no 2T25 e atingiu a marca de R$ 2,15 trilhões em ativos sob gestão e administração (AuM/WuM), alta de 25% frente ao 2T24.
A área de Investment Banking apresentou receita recorde de R$ 782 milhões no 2T25, alta de 40,2% em relação ao 2T24, com destaque para a forte atuação em fusões e aquisições (M&A) e desempenho sólido no mercado de dívida (DCM). O BTG Pactual segue em posições líder nos rankings de Investment Banking, sendo o banco com maior número de transações em M&A no Brasil e na América Latina, e se destaca também em ECM, com a liderança em volume de ofertas no Brasil.
O segmento de Corporate Lending e Business Banking também alcançou receita recorde de R$ 2,1 bilhões no trimestre, crescimento de 37% no comparativo anual. O portfólio de crédito totalizou R$ 238 bilhões no 2T25, avanço de 22% no ano. Deste total, R$ 29 bilhões são referentes a empréstimos a pequenas e médias empresas, aumento de 22% em relação ao 2T24.
Sales and Trading reportou performance recorde, com receita de R$ 1,9 bilhão, resultado da expansão das franquias de clientes e da alocação eficiente de capital. O Value at Risk (VaR) médio no trimestre aumentou para 0,22%, mas mantendo um patamar ainda conservador.
A área de Asset Management atingiu R$ 1,1 trilhão em ativos sob gestão e administração (AuM/AuA), crescimento de 18% frente ao 2T24. A área registrou captação líquida (NNM) de R$ 28 bilhões no trimestre, mesmo diante de um cenário de resgate na indústria de fundos. As receitas, por sua vez, somaram R$ 624 milhões, avanço de 13,9% no comparativo anual.
Wealth Management e Personal Banking registrou mais um trimestre recorde, ancorado por entradas líquidas orgânicas robustas, com receita de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 33,5% no ano. Os ativos sob gestão chegaram a R$ 1,1 trilhão, avanço de 32,2% na base anual, com captação líquida (NNM) de R$ 30,6 bilhões.
Os indicadores de liquidez permanecem em níveis robustos. O índice de Basileia encerrou o trimestre em 16,2% e o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 170,1%. Em 30 de junho de 2025, os ativos totais do BTG Pactual somaram R$656,1 bilhões, um aumento de 7,8% em comparação com o trimestre findo em 31 de março de 2025.
No segundo trimestre, o BTG Pactual anunciou a aquisição da JGP Wealth Management. A operação foi concluída em julho e vai adicionar no 3T25 cerca de R$ 18 bilhões de ativos sob gestão e administração à carteira de Family Office, que já supera R$ 100 bilhões em WuM.
Outro anúncio relevante, realizado ao final de julho, foi a aquisição da operação do HSBC no Uruguai por US$ 175 milhões. A transação inclui cinco agências e US$ 191 milhões em capital total e marca a entrada do BTG Pactual no mercado uruguaio, onde passará a atuar em varejo, crédito corporativo e PME, Investment Banking e Wealth Management. O movimento está em linha com a estratégia de expansão internacional do banco, com foco em atender com excelência o público latino-americano e atrair negócios para o continente.
A conclusão da transação aguarda a obtenção de autorizações regulatórias e o cumprimento de condições precedentes.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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