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Lucro líquido ajustado da Rumo recua 48,9% no 1° trimestre de 2025

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São Paulo, SP – A Rumo divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 188 milhões, queda de 48,9% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24).

O Ebitda ajustado foi de R$ 1,635 bilhão, recuo de 3,2% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 55,1%, alta de 1,4 ponto percentual em relação ao 1T24. Segundo a companhia, ao longo do trimestre, foram adotadas medidas comerciais e operacionais que contribuíram para mitigar parte dos impactos adversos do ambiente de mercado.

No 1T25, a receita operacional líquida recuou 5,7% quando comparada ao 1T24, passando de R$ 3,146 bilhões para R$ 2,967 bilhões, reflexo principalmente da menor movimentação de volumes, concentrada na Operação Sul da companhia.

A alavancagem financeira permaneceu em patamar saudável, encerrando o trimestre em 1,6x Dívida Líquida/EBITDA Ajustado, refletindo a resiliência de resultados e a sólida estrutura de capital da companhia,

No 1T25, a Rumo transportou 16,1 bilhões de TKU, uma redução de 7% em relação ao 1T24. A retração foi mais acentuada na Operação Sul, que além do menor volume transportado de commodities agrícolas, permanece com o transporte de produtos industriais impactado pela paralisação do Tronco Sul por tempo indeterminado desde maio de 2024, em decorrência de eventos climáticos extremos.

A Operação Norte registrou redução no volume de grãos, parcialmente compensada pelo aumento do transporte de produtos industriais. No início do trimestre, a colheita tardia da safra no Mato Grosso limitou a disponibilidade de produtos para transporte. Posteriormente, apesar da maior oferta de grãos oriundos de safras robustas no Centro Oeste, o ritmo de comercialização da commodity permaneceu abaixo da média histórica reduzindo a pressão sobre os fluxos logísticos de exportação.

O market share da Rumo na exportação de grãos pelo Porto de Santos foi de 44%, redução de 8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta retração é explicada, em parte, pela maior participação de cargas originadas em regiões fora da área de atuação da Rumo, aliada a um ambiente mais competitivo. Diante desse cenário, a Companhia manteve sua estratégia focada na otimização da margem de contribuição do sistema ferroviário.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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