São Paulo, SP – A Motiva, nova denominação comercial da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), reportou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 20,2% ante o mesmo período do ano anterior.
A receita líquida ajustada consolidada atingiu R$ 3,7 bilhões no trimestre, alta de 7,2% na base anual.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre, 14% maior que o visto no mesmo período do ano anterior, com altas de 11,3% em rodovias (R$ 1,7 bi), 22,5% em Trilhos (R$ 585 milhões), 10,5% em Aeroportos (R$ 303 milhões) e 9% em Outros (-R$ 240 milhões). A margem ebitda ajustada consolidada aumentou 3,8 pontos percentuais na base anual, para 63,2% no 1T25.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da Motiva era de R$ 31,2 bilhões, ante R$ 27,3 bilhões no final de 2024.
“Os resultados robustos alcançados no 1T25 demonstram, mais uma vez, a efetividade de nossa estratégia, baseada em quatro pilares: crescimento rentável e seletivo, foco na criação de valor, balanço robusto e liderança em sustentabilidade. A diversificação dos nossos ativos e regiões geográficas de atuação nos permitiu obter crescimento de demanda em todos os modais, refletindo-se em aumentos de 7,2%, 14,0% e 20,2% na receita líquida, ebitda e lucro líquido ajustados, respectivamente”, comentou o presidente da empresa, Miguel Setas, no relatório.
“Durante o trimestre, também evoluímos na execução dos nossos investimentos com assertividade. Os investimentos totalizaram R$ 1,4 bilhão no 1T25, 8,5% mais do que o realizado no 1T24”, acrecentou, destacando o capex em Rodovias, em duplicações e reconstruções, na ViaSul, de infraestruturas afetadas na catástrofe climática ocorrida em maio de 2024, e, na RioSP, o avanço nas obras na Serra das Araras (RJ) e na região metropolitana de São Paulo.
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