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Leilão da ANP tem cinco blocos no pré-sal arrematados e ágio médio de 90%; Petrobras leva Citrino

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São Paulo, 22 de outubro de 2025 – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que no leilão do terceiro ciclo da Oferta Permanente de Partilha (OPP), realizado hoje (22/10), no Rio de Janeiro, foram arrematados cinco dos sete blocos em oferta, todos no Polígono do Pré-Sal: Esmeralda e Ametista, na Bacia de Santos; e Citrino, Itaimbezinho e Jaspe, na Bacia de Campos, com ágio médio do excedente em óleo de 91,20%.

Os bônus de assinaturas dos cinco blocos, que são fixos e determinados no edital da OPP, somaram R$ 103.728.181,09. Os investimentos previstos, somente na primeira fase dos contratos (fase de exploração), são de R$ 451.498.600,00.

O quantitativo atual de blocos exploratórios no regime de partilha da produção foi ampliado em 50%, passando de 10 para 15 blocos. Como resultado, a área exploratória da partilha também será ampliada em cerca de 50%, passando para 24,8 mil km.

Todos os blocos arrematados tiveram ofertas de excedente em óleo para a União maiores do que o mínimo do edital. O maior ágio foi de 251,63%, no bloco de Citrino.

No regime de partilha da produção, parte do petróleo e do gás produzidos pelas empresas é destinado à União o chamado percentual do excedente em óleo. O percentual desse excedente que irá para a União é ofertado pelas licitantes no leilão, a partir do mínimo determinado em edital, e é o critério para determinar os vencedores.

Resultados completos

Na bacia de Santos, o bloco Esmeralda foi arrematado pela Karoon Brasil (100%), com excedente em óleo para a União de 14,10% e ágio em excedente em óleo de 33,78%; e o bloco Ametista, foi arrematado pelo consórcio formado pelas chinesas CNOOC Petroleum e Sinopec, com ágio em excedente em óleo de 40,41% e tinha excedente em óleo para a União de 9,00%.

Na bacia de Campos, o bloco Citrino foi arrematado pela Petrobras, com ágio em excedente em óleo de 251,63% e tinha excedente em óleo para a União de 31,19%; na mesma bacia, o bloco Itaimbezinho, com excedente em óleo para a União de 6,95%, foi arrematado pela Equinor Brasil, com ágio em excedente em óleo de 4,20%; e o bloco Jaspe, com 32,85% de excedente em óleo para a União, foi arrematado pelo consórcio formado por Petrobras (60%) e Equinor Brasil (40%).

Os blocos Ônix e Larimar, também localizados na bacia de Campos, não receberam ofertas.

Oito empresas apresentaram ofertas, sendo que cinco delas foram vencedoras. Duas das vencedoras, a Karoon e a Sinopec, são estreantes no regime de partilha no Brasil.

Recentemente, a ANP aperfeiçoou o edital da OPP, buscando mais atratividade ao leilão. Como resultado, no 3º Ciclo houve, pela primeira vez, empresas independentes inscritas, além das grandes petroleiras.

A assinatura dos contratos está prevista para acontecer até 29 de maio de 2026.

Para o IBP, leilão da ANP mostra o compromisso da indústria com a reposição de reservas

O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) avalia de forma positiva o resultado do 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), nesta quarta-feira (22/10), no Rio de Janeiro.

“Em um momento em que o país tem uma sinalização positiva para explorar suas novas fronteiras, como a Margem Equatorial, a realização desse leilão reforça o papel da ANP como indutora desse processo, e seu resultado 5 blocos arrematados de 7 mostra o compromisso da indústria de óleo e gás com a reposição de reservas e a manutenção da auto suficiência do nosso país”, comenta o IBP, em comunicado.

O bônus de assinatura, que é fixo nas licitações de partilha, foi de R$ 103.728.181,09, e estão previstos R$ 451.498.600,00 em investimentos. Já o percentual do excedente em óleo oferecido à União foi de 14,10% e ágio de 33,87% no bloco Esmeralda; no Ametista foi 9% e 40,41%; Citrino 31,19% e 251,63%; Itaimbezinho 6,95% e 4,20% e Jaspe com 32,85% e 96,47%.

Para o IBP, o resultado desse terceiro ciclo de partilha também reflete “um ambiente regulatório estável, baseado em segurança jurídica e atratividade de projetos, elementos necessários para o avanço da produção de petróleo e gás, sempre de forma responsável e com segurança operacional e ambiental, buscando, junto a outras fontes de energias, assegurar a segurança energética que o Brasil precisa”.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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