São Paulo, SP – O Itaú BBA divulgou a edição de agosto do seu Radar de Preferências, apontando 18 ações para investir, e com a mudança de dois ativos em relação a junho. Pague Menos e Vibra entram nos lugares de Assaí e Prio. Neste mês, os ativos escolhidos são 3tentos, JBS, BTG Pactual, Direcional, Cyrela, Pague Menos, Vivara, Ânima, Equatorial, Marcopolo, Vale, Klabin, Vibra, Rede D’Or, B3, Multiplan, Intelbras e Embraer.
A ação que está mais tempo na carteira é a da construtora Cyrela, que entrou em outubro de 2023 e apresentou rendimento de 48,5%. Outros destaques são BTG Pactual (+46,9%), JBS (+34,2%) e Rede D’Or (+21,4%).
O banco de investimentos disse que, após uma primeira metade do ano forte para o varejo como um todo, tem visto a preocupação dos investidores aumentando com uma possível desaceleração do consumo no segundo semestre. Nesse contexto, o BBA escolheu nomes que devem continuar apresentando bom desempenho no curto prazo, destacando Vivara e Pague Menos.
A mudança de Assaí para Pague Menos reflete os bins resultados dos últimos trimestres, com a empresa apresentando um forte crescimento de vendas nas mesmas lojas (SSS) combinado à expansão de rentabilidade. “Esperamos que a companhia mantenha esse ritmo, reduzindo a diferença de produtividade em relação ao player mais eficiente do setor e explorando alavancas para continuar entregando crescimento com melhoria na rentabilidade. Essa configuração resultou em uma melhora no retorno dos últimos 18 meses e uma expectativa de crescimento médio ponderado de lucro para os próximos cinco anos superior a 25%, o que deve continuar impulsionando a performance das ações”, explicou o BBA.
Sobre o setor de Petróleo, Gás e Petroquímicos, entrada da Vibra, os analistas do BBA acreditam que os preços internos dos derivados de petróleo devem permanecer abaixo da paridade de importação, impactando positivamente o setor de distribuição de combustíveis. “Esse cenário favorece as empresas das nossas coberturas, com provável redução nas importações por tradings independentes e menor espaço para irregularidades no setor”, apontou.
Segundo o BBA, os ventos favoráveis do setor devem apoiar a recuperação de participação de mercado da Vibra, ao mesmo tempo em que sustentam margens saudáveis. Mesmo após o forte desempenho acumulado no ano, a ação continua subvalorizada, tendo apresentado performance inferior à de outros nomes do mercado doméstico. Além disso, a alavancagem da Vibra posiciona a ação para se beneficiar potencialmente de uma queda na curva de juros. “Projetamos a ação sendo negociada a 8,8x P/L para 2025 (ou 6,7x excluindo a Comerc), 7,2x P/L para 2026 (ou 5,9x sem a Comerc), com um yield de FCFE de – 7% em 2025, subindo para 14% em 2026”, explicou o BBA.
Emerson Lopes – merson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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