IPCA-15 sobe 0,36% em março ante fevereiro; projeção era de +0,30% – IBGE

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Produção Industrial

     Porto Alegre, 26 de março de 2024 – O Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,36% em março na comparação com fevereiro, caindo 0,42 ponto percentual (p.p) com relação ao número apurado no período anterior (+0,78%), segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no acumulado dos últimos 12 meses, até março, a alta foi de 4,14%, abaixo do número anterior, de 4,49%.

     Tanto o resultado mensal quanto o acumulado de 12 meses ficaram acima das projeções de +0,30% e +4,12%, respectivamente, medidas pelo Termômetro CMA.

     Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. A maior variação (0,91%) e o maior impacto (0,19 p.p.) vieram de Alimentação e Bebidas. Na sequência, vieram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.

     No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).

     A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).

     No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08% e -0,07 p.p.). Em relação aos combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%) e da gasolina (2,39%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.

     Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.

     Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).

     Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

     As informações partem da Agência CMA.

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     Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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