Inflação fica abaixo da meta até 2021 nos 4 cenários – BC

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     Porto Alegre, 24 de setembro de 2020 – A inflação oficial no Brasil, medida pelo IPCA, deve ficar abaixo da meta neste e no próximo ano, considerando-se as projeções condicionais para o comportamento dos preços apresentadas pelo Banco Central em quatro cenários, a depender da trajetórias da taxas de câmbio e da Selic no horizonte. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a inflação em 2020 deve ficar em 2,1%, em todos os cenários, ante alvo de 4% perseguido pelo BC.

     Já em 2021, a inflação deve ficar entre 2,7% e 3,0%, ante meta de 3,75%. Nesse caso, no cenário em que considera o câmbio e o juro básico constantes, o IPCA deve ficar em 3%; no que leva em conta as estimativas do relatório Focus, deve ficar em 2,6%. Já nos cenários que mesclam as previsões, o IPCA deve ficar em 2,9%, considerando-se o câmbio constante, e em 2,7%, quando a Selic é constante.

     Para 2022, quando a meta central é de 3,50%, a inflação oficial deve ficar entre 3,1% e 3,8%, a depender do cenário. No que considera taxas de câmbio e Selic constantes, a projeção para o IPCA é de 3,8%; levando-se em conta as previsões da Focus, o IPCA deve ficar em 3,1%. Com o câmbio constante e a Selic do Focus, a previsão é de alta de 3,3%, enquanto o contrário projeta IPCA de 3,6%.

     Por fim, em 2023, nenhum central contempla inflação na meta, de 3,25%. Considerando-se câmbio e Selic constantes, o IPCA deve ficar em 4,6%. Essa mesma estimativa é vista no cenário que leva em conta a Selic constante e o câmbio da Focus. Já nos cenários de Selic e câmbio do relatório de mercado ou com câmbio constante e Selic da Focus, a projeção para o IPCA é de 3,3%. As informações são da Agência CMA.

     Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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