Índice de Preços ao Produtor (IPP) é de 0,06% em fevereiro – IBGE

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     Porto Alegre, 2 de abril de 2024 – Em fevereiro de 2024, os preços da indústria variaram 0,06% frente a janeiro de 2024, o primeiro resultado positivo nesse indicador após três meses no campo negativo. Nessa comparação, 14 das 24 atividades industriais tiveram variações positivas de preços. O acumulado no ano foi de -0,18%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em -5,16%. Em fevereiro de 2023, o IPP havia sido -0,29%.

     O Indice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas.

     Em fevereiro de 2024, os preços da indústria variaram 0,06% frente a janeiro deste ano. Catorze das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. Em comparação, 16 atividades haviam apresentado maiores preços médios em janeiro em relação ao mês anterior, quando a variação deste mesmo indicador havia sido negativa para a indústria geral.

     As quatro maiores variações foram em perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,17%); madeira (2,08%); metalurgia (2,03%); e calçados e produtos de couro (1,89%).

     O setor de Alimentos foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação com janeiro. A atividade foi responsável por -0,35 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,06% da indústria geral. Ainda nesse quesito, outras atividades que também sobressaíram foram metalurgia, com 0,12 p.p. de influência, indústrias extrativas (0,09 p.p.) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,08 p.p.).

     O acumulado no ano, que compara os preços do mês de referência aos de dezembro do ano anterior, atingiu variação de -0,18%. Em 2023, a taxa acumulada até o mês de fevereiro havia sido de 0,00%. O valor da taxa acumulada no ano até este mês de referência é o menor já registrado para um mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 2014.

     Em fevereiro de 2024, entre as atividades que tiveram as maiores variações no acumulado no ano, sobressaíram: indústrias extrativas (6,52%), refino de petróleo e biocombustíveis (-4,06%), metalurgia (3,51%) e madeira (3,15%). Na composição do resultado agregado da indústria, na perspectiva deste mesmo indicador (acumulado no ano), as principais influências foram registradas em alimentos: -0,52 p.p., refino de petróleo e biocombustíveis: -0,43 p.p., indústrias extrativas: 0,33 p.p. e metalurgia: 0,20 p.p.

     O acumulado em 12 meses foi de -5,16% em fevereiro. No mês anterior, a taxa havia sido de -5,49%. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano anterior foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-16,26%); outros produtos químicos (-13,35%); papel e celulose (-10,48%); e impressão (7,66%).

     Já os setores de maior influência no resultado agregado, nessa comparação, foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-1,89 p.p.); alimentos (-1,14 p.p.); outros produtos químicos (-1,13 p.p.); e metalurgia (-0,41 p.p.).

     Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de fevereiro frente a janeiro repercutiu assim: -1,05% de variação em bens de capital (BK); 0,12% em bens intermediários (BI); e 0,21% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,23%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 0,20%.

     As informações partem da Agência CMA.

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     Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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