São Paulo, SP – A Eneva divulgou o resultado operacional do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com geração de energia bruta de 1.178 GWh no período, sendo 841 GWh do parque térmico. Segundo o comunicado, o início da operação comercial (COD) da UTE Parnaíba VI, que conclui o ciclo da UTE Parnaíba III, adicionou aproximadamente 90 MW ao portfólio de geração térmica da empresa, e R$ 117 milhões anuais de receita fixa até dezembro de 2049.
A companhia ressaltou ainda o início da operação do segundo trem da planta de liquefação no Parnaíba, elevando a capacidade nominal de liquefação da Companhia para 600.000 m3/d, já 100% contratada, e o FID para construção do terceiro trem, que expandirá para 900.000 m3/d a capacidade agregada total.
A produção de gás natural da Eneva totalizou 0,20 bilhão de metros cúbicos (bcm), sendo 0,15 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, direcionado ao suprimento da UTE Jaguatirica II. A diminuição do volume de gás produzido de 0,05 bcm no Complexo Parnaíba no 1T25 frente ao 1T24 é resultado da menor demanda por gás das termelétricas, devido à redução do despacho para atendimento à necessidade do SIN e para fazer frente à geração para exportação, tendo em vista, principalmente, as limitações de escoamento de energia vigentes no período entre os subsistemas Norte/Nordeste para o Sudeste/Sul.
O Total de reservas 2P de gás natural foi de 45,8 bcm, sendo 36,0 bcm de reservas nos campos da Bacia do Parnaíba e 9,8 bcm na Bacia do Amazonas. Este volume reflete o saldo das reservas certificadas23 pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), referentes a 31 de dezembro de 2023, descontando o consumo de gás acumulado no ano de 2024 e no 1T25. Ainda de acordo com os relatórios certificados pela GCA em 31 de dezembro de 2023, a Eneva detinha reservas 2P de condensado no total de 11,8 MMbbl, sendo 2,2 MMbbl no Parnaíba e 9,5 MMbbl na Bacia do Amazonas.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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