Futuros do petróleo fecham em alta com redução de bloqueio em Xangai

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   Porto Alegre, 30 de maio de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta, com o Brent acima de US$ 121 o barril, com a China aliviando as restrições de covid-19 e os traders precificando expectativas de que a União Europeia acabará por chegar a um acordo para proibir as importações de petróleo russo.

    “Uma das razões é o iminente levantamento das restrições ao coronavírus em Xangai, que está despertando esperanças de que a demanda por petróleo volte a aumentar na China”, disseram analistas do Commerzbank.

    Xangai anunciou o fim de seu bloqueio por covid-19 de dois meses e permitirá que a grande maioria das pessoas na maior cidade da China deixe suas casas e dirija seus carros a partir de quarta-feira.

    Enquanto isso, a União Europeia se reúne hoje e amanhã para discutir um sexto pacote de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia.

    Os países não chegaram a um acordo sobre uma proibição de importação de petróleo da Rússia, apesar das negociações de última hora antes do início da cúpula em Bruxelas. Mas os líderes dos 27 países do bloco concordaram em princípio com um embargo de petróleo, mostrou um rascunho das conclusões da cúpula, deixando os detalhes práticos e as decisões difíceis para mais tarde.

    Qualquer proibição adicional ao petróleo russo apertaria um mercado de petróleo já com problemas de oferta em meio à crescente demanda por gasolina, diesel e combustível de aviação antes do pico da temporada de verão nos Estados Unidos e na Europa.

    Ressaltando o aperto do mercado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, um grupo apelidado de Opep+, devem aumentar sua meta de produção de julho em 432 mil barris por dia, segundo a Reuters.

    O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para julho subia 1,82%, cotado a US$ 117,17 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para julho avançou 1,87%, cotado a US$ 121,67 o barril.

    As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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