Porto Alegre, 22 de julho de 2021 – Os preços dos contratos futuros de petróleo encerram em alta de 2%, estendendo os ganhos obtidos nas sessões anteriores sobre as expectativas de oferta mais restrita até 2021, à medida que as economias se recuperam da crise do coronavírus.
“A combinação de aumento da oferta e possível desaceleração da demanda pode ser suficiente para evitar que o mercado caia em julho”, afirma o analista da FX Empire, James Hyerczyk.
“O próximo grande movimento pode não ser decidido até que vejamos a reação ao aumento da oferta Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seu aliados em agosto, ou a extensão dos danos do aumento do vírus”, concluiu.
Membros da Opep e outros produtores, incluindo a Rússia, coletivamente conhecidos como Opep+, concordaram esta semana em um acordo para aumentar o fornecimento de petróleo em 400 mil barris por dia de agosto a dezembro para resfriar os preços e atender à crescente demanda.
Os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos, o maior consumidor de petróleo do mundo, aumentaram inesperadamente em 2,1 milhões de barris na semana passada para 439,7 milhões de barris, alta pela primeira vez desde maio, mostraram dados da Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos.
Os estoques no centro de armazenamento de petróleo de Cushing, Oklahoma e ponto de entrega para WTI, no entanto, caíram por seis semanas contínuas, e atingiram seu nível mais baixo desde janeiro de 2020 na semana passada.
Os analistas também esperam uma redução mais rápida do que o esperado nos estoques globais de petróleo para níveis pré-pandêmicos.
Assim, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para setembro subiu 2,16%, cotado a US$ 71,91 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para o mesmo mês avançou 1,99%, cotado a US$ 73,79 o barril.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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