Porto Alegre, 08 de agosto de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em alta superior a 1%, com os dados de emprego dos Estados Unidos reacendendo a esperança de uma demanda alta, à medida que outros números da China também pareceram animadores.
“O relatório de empregos destacou o quão forte a economia permanece, embora os traders agora estejam cada vez mais nervosos com o aperto mais agressivo do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que pode levar a economia a uma recessão mais pra frente”, afirmam analistas da Oanda.
No domingo, a China também surpreendeu os mercados com um crescimento mais rápido do que o esperado nas exportações.
A China, o maior importador de petróleo do mundo, trouxe 8,79 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo em julho, acima da mínima de quatro anos em junho, mas ainda 9,5% menos do que um ano antes, mostraram dados alfandegários.
Na Europa, as exportações russas de petróleo e derivados continuaram a fluir antes de um embargo iminente da União Europeia, que entrará em vigor em 5 de dezembro.
Na semana passada, o Banco da Inglaterra alertou para uma recessão prolongada no Reino Unido.
Em termos de produção dos EUA, as empresas de energia reduziram na semana passada o número de plataformas de petróleo, na primeira queda em 10 semanas.
Analistas do Goldman Sachs disseram acreditar que o argumento para preços mais altos do petróleo continua forte, com o mercado permanecendo em um déficit maior do que o esperado nos últimos meses.
O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para setembro subiu 1,74%, cotado a US$ 90,76 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para outubro avançou 1,55%, cotado a US$ 96,65 o barril.
As informações partem da Agência CMA
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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