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Apesar de alta nos cortes do frango, preço do quilo vivo tem forte recuo em setembro

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Porto Alegre, 30 de setembro de 2022 – O mercado brasileiro de frango encerra o mês de setembro com significativa desvalorização para o quilo vivo e de valorização nas cotações para os principais cortes negociados no atacado e na distribuição. O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que os preços se mantiveram estáveis até a penúltima semana do mês. “A partir deste momento, os preços cederam de maneira contundente país a fora em meio a excedente de oferta em um momento de retração dos preços do boi gordo e carne bovina”.

Segundo o analista, a alta do milho e farelo de soja segue inflacionando os demais componentes de ração, ocasionando no avanço nos custos de nutrição animal e deixando as margens operacionais da atividade apertadas no momento.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 612,911 milhões em setembro (16 dias úteis), com média diária de US$ 38,307 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 294,708 mil toneladas, com média diária de 18,419 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.079,70.

Em relação a setembro de 2021, houve alta de 19,9% no valor médio diário, queda de 0,4% na quantidade média diária e avanço de 20,5% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango, de modo geral, subiram ou se mantiveram estáveis ao longo do mês. O preço do quilo do peito permaneceu em R$ 10,40. O quilo da coxa aumentou de R$ 7,30 para R$ 7,60 e o quilo da asa de R$ 10,55 para R$ 10,80. Na distribuição, o preço do quilo do peito manteve os R$ 10,60 do mês anterior. O quilo da coxa subiu de R$ 7,50 para R$ 7,80 e o quilo da asa de R$ 10,75 para R$ 11,00.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário no mês também foi de valorização e estabilidade nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,50. O quilo da coxa avançou de R$ 7,40 para R$ 7,70 e quilo da asa de R$ 10,65 para R$ 10,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito ficou em R$ 10,70. O quilo da coxa teve valorização de R$ 7,60 para R$ 7,90 e o quilo da asa de R$ 10,85 para R$ 11,10.

O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo passou de R$ 6,60 para R$ 5,50. Em São Paulo o quilo recuou de R$ 5,80 para R$ 5,60.

Na integração catarinense a cotação do frango se manteve em R$ 5,00. No oeste do Paraná o preço retrocedeu de R$ 5,60 para R$ 5,50. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo caiu de R$ 5,70 para R$ 5,50.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango baixou de R$ 6,35 para R$ 5,45. Em Goiás o quilo vivo diminuiu de R$ 6,45 para R$ 5,45. No Distrito Federal o quilo vivo mudou de R$ 6,40 para R$ 5,50.

Em Pernambuco, o quilo vivo teve estabilidade de R$ 6,00, o Ceará de R$ 5,90 e, no Pará, de R$ 6,20.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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