FPA defende política de estoques de passagem para setor de carne suína

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     Porto Alegre, 1 de outubro de 2020 – Participando do lançamento online da Semana Nacional da Carne Suína, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira, defendeu na necessidade de estabelecer no país uma política de estoques de passagem para o setor.

     Para Moreira, a cadeia de carne suína, através da ABCS, conseguiu se comunicar com o consumidor, fazendo com que ela chegasse até o paladar da pessoa, mostrando que possui inúmeras possibilidades de uso. Ele lembra que o setor viveu anos tristes também. “A suinocultura é tão grande quanto sensível. O suíno tem o minuto e o segundo certo para morrer. Mas se o produtor não tiver uma política definida, a gangorra que está agora do lado de cima pode estar de novo em baixa. O setor precisa consolidar uma segurança jurídica, pois uma simples variação do dólar, pode fazer com o que está no azul hoje volte para o vermelho”, comenta.

     Moreira defendeu as exportações do setor e um aumento da produção com um custo menor, com mais qualidade e menor preço. “A suinocultura é um setor que tem qualidade sanitária, manejo e bem-estar animal, tanto que se o Brasil duplicasse sua produção ainda assim não conseguiria abastecer todo o mercado internacional”, sinaliza.

     O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Guilherme Leal, enalteceu o bom trabalho realizado pelos produtores de carne suína, indústrias e o varejo para garantir o abastecimento em meio às dificuldades encontradas com a pandemia de coronavírus. “O setor, que produz uma proteína segura, saudável, que pode ser usada no dia a dia do consumidor e, também, nos eventos comemorativos e da alta gastronomia, com um custo acessível não parou”, afirma.

     Leal disse que nesse período complexo, o trabalho do Mapa também não parou, buscando trazer segurança à população através das inspeções sanitárias e seguindo a legislação. “Seguimos nosso trabalho para garantir à população uma proteína segura, de qualidade e acessível”, resume.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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