Forte demanda pelo milho dos EUA sustenta alta significativa em Chicago

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Porto Alegre, 10 de junho de 2021 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais altos. O mercado repercutiu os dados divulgados há pouco no relatório de oferta e demanda de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Durante a sessão, os preços chegaram ao maior nível desde 12 de maio. Os contratos foram sustentados pela expectativa de forte demanda pelo grão para produção doméstica de etanol e para exportação por parte dos Estados Unidos. O mercado segue atento ao clima no Meio-Oeste dos EUA e no Brasil.

Os Estados Unidos deverão colher 14,990 bilhões de bushels na temporada 2021/22, mesmo volume previsto em maio, abaixo da estimativa do mercado, que previa uma produção de 15,018 bilhões de bushels. Os estoques finais de passagem da safra 2021/22 foram estimados em 1,357 bilhão de bushels, abaixo

dos 1,507 previstos em maio, e aquém dos 1,414 bilhão de bushels previstos pelo mercado. Os estoques finais de passagem da safra 2020/21 foram estimados em 1,107 bilhão de bushels, abaixo dos 1,257 bilhão de bushels indicados em maio. O mercado previa estoques de 1,205 bilhão de bushels.

A safra global 2021/22 foi projetada em 1.189,85 milhão de toneladas, sem alterações ante maio. O USDA reduziu os estoques finais da safra mundial 2021/22 de 292,3 milhões de toneladas para 289,41 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa volumes de 288,9 milhões de toneladas previstos pelo mercado. Para a temporada 2020/21, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 280,6 milhões de toneladas, abaixo dos 283,53 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 280,1 milhões de toneladas.

Os contratos de milho com entrega em julho/21 fecharam a US$ 6,99, alta de 8,25 centavos de dólar, ou 1,19%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2021 fechou a sessão a US$ 6,38 1/4 por bushel, ganho de 6,25 centavos de dólar, ou 0,98%, em relação ao fechamento anterior.

Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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