São Paulo, 22 de setembro de 2025 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 4,83% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 4,66% para 4,75%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 1,10% para 1,09%.
Para 2026, as instituições financeiras reduziram de 4,30% para 4,29% a previsão para a inflação medida pelo IPCA.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2026 diminuiu de 4,00% para 3,97%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,20% para 4,18%.
As instituições mantiveram em 2,16% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025. A projeção para 2026 ficou estável em 1,80%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,1% em 2025, segundo a edição mais recente do Relatório de Política Monetária (RPM), publicada em junho.
A pesquisa manteve em 15,00% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2025. Atualmente, ela está em 15,00%, o que significa que o mercado não espera alterações até o final do ano.
Para 2026, a estimativa para a taxa Selic caiu de 12,38% para 12,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2026 estava em 12,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2025 ficou estável em R$ 5,50 por dólar, enquanto a estimativa para 2026 manteve-se em R$ 5,60 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2025 era de R$ 5,59, enquanto a previsão para 2026 estava em R$ 5,64.
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