Flexibilização da quarentena mantém alta no suíno vivo

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     Porto Alegre, 18 de junho de 2020 – O preço do suíno vivo e de cortes do atacado seguiram em alta no país na semana. A expectativa permanece positiva em linha com a boa reposição ao longo da cadeia e com processo de flexibilização da quarentena em vários estados do país, o que deve provocar um aumento da demanda.

      “Contudo, há uma certa cautela por conta do aumento do número de casos de COVID-19, fator que levanta alguma apreensão em torno de novo aperto nas medidas restritivas, como começa ser cogitado no Paraná por exemplo”, ressalva o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia.

     Além da retomada de setores demandantes, o fluxo de exportação da carne suína está acelerado, puxado pelas compras da China, o que ajuda a garantir firmeza para as cotações.

     A exportação de junho pode atingir números próximos a 100 mil toneladas, se mantida a média diária de 4,5 mil toneladas divulgadas na última segunda pelo SECEX. O dólar forte frente ao real é um fator favorável para os embarques.

     Exportações

     As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 88,518 milhões em junho (9 dias úteis), com média diária de US$ 9,835 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 40,808 mil toneladas, com média diária de 4,534 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.169,10.

     Na comparação com junho de 2019, houve avanço de 44,05% no valor médio diário exportado, ganho de 52,31% na quantidade média diária e retração de 5,42% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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