Fed mantém taxa de juros dos EUA entre zero e 0,25% ao ano

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Porto Alegre, 5 de novembro de 2020 – Como era amplamente esperado, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve a taxa básica de juros dos Estados Unidos inalterada na faixa entre zero e 0,25% ao ano e reforçou a mensagem de que está pronto para ajustar sua política casos os riscos para a economia, o emprego e a inflação no país aumentem.

“O Comitê decidiu manter a faixa de juros entre zero e 0,25% ao ano e espera que seja apropriado manter essa faixa até que as condições do mercado de trabalho tenham alcançado níveis consistentes com as avaliações do Comitê de emprego máximo e de que a inflação acelerou para 2% e está a caminho de exceder moderadamente 2% por algum tempo”, diz o comunicado.

Na decisão, o Fomc reafirmou seu compromisso com o pleno emprego e como a estabilidade de preços.

“O Comitê busca atingir o nível máximo de emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo. Com a inflação persistentemente abaixo dessa meta de longo prazo, o Comitê terá como objetivo atingir a inflação moderadamente acima de 2% por algum tempo, de modo que a inflação média seja de 2% ao longo do tempo e as expectativas de inflação de longo prazo permaneçam bem ancoradas em 2%’, afirma o comunicado.

Para as futuras decisões, o Fomc indica que continuará monitorando as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas.

“O Comitê está preparado para ajustar a postura da política monetária conforme apropriado, caso surgissem riscos que pudessem impedir o cumprimento dos objetivos do Comitê”, diz o comunicado.

As avaliações, segundo o Fomc, levarão em conta várias informações, incluindo leituras sobre saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões e expectativas inflacionárias e desenvolvimentos financeiros e internacionais.

Compra de treasuries e hipotecas

O comunicado mostra ainda que, nos próximos meses, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumentará suas participações em títulos do Tesouro e títulos garantidos por hipotecas, pelo menos no ritmo atual para manter o funcionamento do mercado e ajudar a promover condições financeiras acomodatícias, apoiando o fluxo de crédito para famílias e empresas norte-americanas.

As informações são da Agência CMA.

Revisão: Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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