Porto Alegre, 16 de junho de 2020 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Mesmo com o cenário financeiro em recuperação, o mercado não sustentou os ganhos da manhã e retornou ao território negativo.
O bom desenvolvimento das lavouras americanas e as dúvidas sobre a demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos voltaram a exercer pressão sobre as cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados ontem sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 14 de junho, 72% estavam entre boas e excelentes -condições – em linha com a expectativa do mercado -, 24% em situação regular e 4% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 24% e 4%, respectivamente.
Até 14 de junho, a área plantada estava apontada em 93%. O mercado esperava o número em 93%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 86% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 72%. A média é de 88%.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,00 centavos ou 0,23% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,67 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,68 por bushel, com perda de 2,00 centavo ou 0,22%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,17% a US$ 287,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,99 centavos de dólar, alta de 0,25 centavo ou 0,9% na comparação com o fechamento anterior.
Confira o fechamento de outras posições da soja em grão abaixo:
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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