Fatores conflitantes devem travar negócios com soja no Brasil

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     Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2021 – O mercado brasileiro de soja deve ter mais um dia de poucos negócios, influenciado por fatores conflitantes. Os preços da soja seguem subindo na Bolsa de Mercadorias de Chicago, o que atua como fator de suportes. Porém, o dólar recua de forma consistente frente ao real, o que deve limitar o interesse de venda.

     Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nessa sexta nas principais praças do país, acompanhando a combinação de valorização do dólar e de Chicago. O mercado seguiu lento, com cerca de 30 mil toneladas trocando de mãos.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 166,00 para R$ 167,00. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 165,00 para R$ 166,00. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 166,00 para R$ 167,50.

    Em Cascavel, no Paraná, o preço aumentou de R$ 172,00 para R$ 174,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 165,00 para R$ 167,00 a saca.

     Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 155,00 para R$ 156,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 158,00 para R$ 159,00 a saca. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 160,00 para R$ 165,00.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em março de 2021 operam com alta de 0,45%, cotados a US$ 13,76 1/4 por bushel.

* Em sessão volátil, o mercado busca uma consolidação frente aos ganhos significativos acumulados na semana passada. A boa demanda pela soja norte-americana segue como fator de suporte. 

PREMIOS

* O prêmio em Paranaguá para fevereiro ficou em 50 a 80 pontos acima de Chicago. Para março, o prêmio é de 34 a 40 pontos acima.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra desvalorização de 0,87% a R$ 5,4280.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram com boa alta. Xangai, +0,64%. Tóquio, +1,55%.

* As principais bolsas na Europa operam em forte. Paris, +1,44%; Frankfurt, +1,36%; e Londres, +1,15%.

* O petróleo opera com bons ganhos. Março do WTI em NY: US$ 52,78 o barril (+1,11%).

* O Dollar Index registra alta de 0,29%, a 90,797 pontos.

AGENDA

—–Segunda-feira (1/02)

– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 13hs.

– Resultado da balança comercial brasileira de janeiro – Ministério da Economia, 15hs.

—-Terça-feira (2/02)

– Eurozona:  A leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2020 será publicada às 7h pela Eurostat.

– Produção Industrial de janeiro – IBGE, 9hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (3/02)

– Eurozona:  A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de janeiro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Eurozona:  O índice de preços ao produtor de dezembro será publicado às 7h pela Eurostat.

– A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (4/02)

– Reino Unido:  A decisão de política monetária será publicada às 9h pelo Banco da Inglaterra.

– Reino Unido:  O Relatório de Inflação, documento trimestral com projeções para a economia, será publicado às 9h pelo Banco da Inglaterra.

– Dados de exportação, vendas e produção de máquinas agrícolas em janeiro – Anfavea, a partir das 10hs.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (5/02)

– IGP-DI de janeiro – FGV, às 8hs.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– EUA: O número de empregos criados ou perdidos pela economia (payroll) e a taxa de desemprego referentes a janeiro serão publicados às 10h30 pelo

Departamento do Trabalho.

– EUA: O resultado da balança comercial de dezembro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Comércio.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.

– Evolução da colheita de soja no Brasil – SAFRAS, no final da tarde.

     Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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