Porto Alegre, 16 de janeiro de 2024 – A preocupação dos agricultores cresce à medida que as condições climáticas adversas impactam significativamente as lavouras de soja na região de Cornélio Procópio, no Paraná. Dentre os 336 mil hectares semeados, 25% são classificados como ruins, enquanto 60% apresentam uma condição média e apenas 15% são considerados de qualidade boa.
De acordo com Paulo Mileo, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral), em entrevista exclusiva à Agência SAFRAS, o cenário aponta para uma tendência de piora nas próximas semanas. Estima-se uma quebra de 33% em relação ao rendimento inicial previsto. A produção projetada agora é de 784 mil toneladas.
“As chuvas têm sido marcadas por uma distribuição irregular e insuficiente. A média de precipitação é de 20 milímetros, porém, não é uniformemente distribuído entre os municípios, tornando a situação crítica para diversas áreas”, afirmou.
Mileo relatou que a última chuva substancial ocorreu em 25 de dezembro do ano passado. A meteorologia indica a possibilidade de chuvas localizadas a qualquer momento do dia e ao longo dos próximos dias.
Segundo o técnico, a colheita da soja deve começar no final de fevereiro ou início de março, dentro da janela tradicional para a região. As lavouras se dividem entre as fases de frutificação (75%) e maturação (25%).
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Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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