Porto Alegre, 12 de março de 2021 – O mercado de frango vivo registrou uma semana mais positiva no que tange aos volumes de exportação e, também, em relação aos preços registrados no cenário doméstico.
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 129,316 milhões em março (5 dias úteis), com média diária de US$ 25,863 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 85,094 mil toneladas, com média diária de 17,018 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.519,70.
Na comparação com março de 2020, houve alta de 12,16% no valor médio diário, ganho de 14,25% na quantidade média diária e retração de 1,83% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que os preços registrados para o quilo vivo subiram em boa parte do país, a partir de um repasse de custos de nutrição mais elevados e da melhor reposição entre o atacado e o varejo. “Mesmo assim, a margem operacional da atividade segue bastante apertada, dado o forte movimento de alta nos preços dos insumos, especialmente do milho”, alerta.
No atacado, os preços também reagiram, tanto para os cortes congelados quanto para os cortes resfriados, em meio ao cenário de cotações proibitivas da carne bovina, o que favorece uma demanda mais efetiva para a carne de frango pela população.
De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram algumas alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. No atacado, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 7,00, o quilo da coxa subiu de R$ 6,20 para R$ 6,40 e o quilo da asa de R$ 10,10 para R$ 10,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito avançou de R$ 7,20 para R$ 7,30, o quilo da coxa de R$ 6,40 para R$ 6,60 e o quilo da asa de R$ 10,30 para R$ 10,50.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi modificações nos preços durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 7,10, o quilo da coxa aumentou de R$ 6,30 para R$ 6,50 e o quilo da asa de R$ 10,20 para R$ 10,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 7,30 para R$ 7,40, o quilo da coxa de R$ 6,50 para R$ 6,70 e o quilo da asa de R$ 10,40 para R$ 10,60.
O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo passou de R$ 4,25 para R$ 4,30. Em São Paulo o quilo vivo avançou de R$ 4,30 para R$ 4,50.
Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 3,30. No oeste do Paraná o preço na integração subiu de R$ 4,60 para R$ 4,80. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo mudou de R$ 4,20 para R$ 4,30.
No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 4,30. Em Goiás o quilo vivo avançou de R$ 4,25 para R$ 4,30. No Distrito Federal o quilo vivo aumentou de R$ 4,25 para R$ 4,30.
Em Pernambuco, o quilo vivo teve alta de R$ 5,20 para R$ 5,30. No Ceará a cotação do quilo passou de R$ 5,20 para R$ 5,30 e, no Pará, o quilo vivo subiu de R$ 5,40 para R$ 5,50.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA