Porto Alegre, 5 de março de 2020 – As exportações brasileiras do caroço de algodão nos últimos dez anos não têm ditado o ritmo do mercado do subproduto. Ao analisar a série histórica, podemos observar seu maior pico em 2016, quando escoou cerca de 99,07 mil toneladas. Depois disso, Mato Grosso se tornou o único exportador nacional, devido ao constante aumento da produção no estado.
Assim, com a necessidade do cotonicultor mato-grossense de escoar sua produção recorde (safra 18/19), as exportações de caroço em 2019 voltaram a crescer, somando 53 mil toneladas, sendo 115,83% superiores em relação ao ano de 2018.
Por outro lado, com a alta nos preços do farelo de soja, a demanda interna pelo caroço tem aumentado de forma significativa e a maior parte destinada para a complementação da dieta animal e produção de biodiesel.
Em 2020, já foram enviadas ao exterior 1,11 mil toneladas e, com a constante elevação do dólar, as exportações poderão ser uma boa opção para o excesso de oferta do subproduto para a próxima safra.
As informações constam no Boletim do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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