Porto Alegre, 12 de setembro de 2022 – As exportações de carne de frango (processada e in natura) do Rio Grande do Sul registraram crescimento no acumulado do ano (de janeiro a agosto), um aumento de 9,4% no período, alcançando 505,606 mil toneladas exportadas neste ano contra 462 mil toneladas enviadas no mesmo período de 2021. A tendência altista também atingiu o faturamento do ciclo, alcançando US$ 996,059 milhões neste ano, 32% a mais que o valor de US$ 754,740 milhões obtidos na mesma época no ano passado.
O mês de agosto do corrente ano apresentou 25,2% de alta nas exportações de carne de frango (processada e in natura) comparadas ao mesmo mês de 2021, passando de 50,890 mil toneladas enviadas no ano passado para 63,715 mil toneladas embarcadas ao mercado internacional neste ano. O acréscimo foi verificado também na receita, obtendo US$ 127,111 milhões neste ano, 39,8% acima do faturamento obtido em agosto de 2021, que fechou em US$ 90,955 milhões.
Já no setor da indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul, o avanço das exportações no acumulado do ano (janeiro a agosto) foi expressivo, alcançando 60,9% de aumento no volume enviado ao mercado internacional, passando de 1,053 mil toneladas há 12 meses para 1,694 mil toneladas em 2022. O faturamento manteve o ritmo e chegou a 141,6% de elevação, saltando de US$ 2,396 milhões em 2021 para US$ 5,788 milhões somados nos primeiros oito meses desse ano.
O volume de ovos vendidos para o exterior também subiu em agosto, alcançando 241,9 toneladas, 35,5% acima das 178,5 toneladas embarcadas no mesmo mês de 2021. Na receita, o crescimento passou de US$ 483,5 mil há 12 meses, para US$ 791,4 mil neste ano, avanço de 63,7% na comparação entre os dois períodos.
O panorama auspicioso retrata a conjunção de fatores. “O resultado das exportações avícolas, além do empreendedorismo do setor, muito se deve ao status sanitário do Brasil, a toda união de esforços do setor produtivo para o fortalecimento da biosseguridade e a atuação dos órgãos oficiais nos programas de defesa sanitária”, observa o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos.
No entanto, Santos pondera que, apesar do crescimento das exportações, os custos de produção continuam pressionando o setor e a tendência “é uma oferta ajustada no mercado interno, caso esta situação persista”. As informações partem da assessoria de imprensa da Asgav.
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Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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