Porto Alegre, 10 de abril de 2024 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quarta-feira com preços mais altos. Apesar de uma série de fatores negativos, preponderou a expectativa em relação ao relatório de oferta e demanda de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai nesta quinta-feira (11), a partir das 13h, e que deve cortar a produção e os estoques do país.
Negativamente, pesam a previsão de chuvas benéficas nos Estados Unidos e a forte aceleração do dólar frente a outras moedas correntes, após a inflação dos Estados Unidos vir acima do esperado, com dúvidas de quando o ciclo de corte nos juros americanos deverá iniciar. Completa o quadro baixista uma queda na demanda estadunidense de milho voltada para a produção de etanol.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que os estoques finais de passagem da safra 2023/24 norte-americanos devem ser indicados em 2,105 bilhões de bushels, abaixo dos 2,141 bilhões de bushels previstos em março.
Para a safra global 2023/24, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 317 milhões de toneladas, abaixo das 320,7 milhões de toneladas apontadas em março.
A safra de milho do Brasil 2023/24 deverá ser indicada em 122,1 milhões de toneladas, abaixo das 124 milhões de toneladas apontadas em março. Já a safra da Argentina 2022/23 deve ser apontada em 55,3 milhões de toneladas, abaixo das 56 milhões de toneladas indicadas no relatório do mês passado.
A posição maio de 2024 fechou com alta de 325,00 centavos de dólar por bushel ou 0,69%, cotada a US$ 4,34 1/4 por bushel. A posição julho de 2024 encerrou cotada a US$ 4,45 3/4 por bushel, ganho de 3,25 centavos de dólar por bushel ou 0,73%.
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Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Safras News
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