Porto Alegre, 3 de novembro de 2021 – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a pressionar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, conhecidos como Opep+, a elevarem a produção da commodity para conter o recente avanço nos preços.
“Se você der uma olhada nos preços do gás e nos preços do petróleo, isso é uma consequência, até agora, da recusa da Rússia ou dos países da Opep em bombear mais petróleo. E veremos o que acontece com relação a isso, mais cedo ou mais tarde”, disse Biden ontem, em coletiva de imprensa em Glasgow, na Escócia, ao participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).
A Opep+ realiza uma reunião virtual amanhã para decidir se mantem o ritmo atual de devolver ao mercado 400 mil barris por dia (bpd) em produção. No domingo, em coletiva de imprensa em Roma, Biden havia pressionado o cartel e a Rússia a elevar a oferta, como parte de esforços mais amplos da Casa Branca nos bastidores, que já ocorrem há meses.
“A ideia de que a Rússia e a Arábia Saudita e outros grandes produtores não vão bombear mais petróleo para que as pessoas possam ter gasolina para ir e vir do trabalho, por exemplo, não é certa”, disse Biden. “Mas – e o que estamos considerando fazer sobre isso, estou relutante em dizer antes de ter que fazer”. Ele destacou os impactos dos preços altos na classe trabalhadora. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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