Porto Alegre, 26 de junho de 2020 – O mercado brasileiro de milho teve uma semana de expectativa pela evolução da colheita da safrinha, ainda em fase inicial. A oferta ainda não traz maior pressão sobre as cotações. O que confundiu o mercado e deixou as negociações conturbadas foi a volatilidade do dólar, com altos e baixos e indefinições.
A volatilidade cambial dificultou o direcionamento das cotações nos portos e também no mercado doméstico. Após recentes altas do dólar, houve sustentação nos preços nos portos e também no interior. A expectativa é pela entrada da safrinha.
No balanço da semana, os preços no mercado disponível ficaram de estáveis a moderadamente mais altos, antes dessa pressão da oferta da segunda safra. E as negociações foram lentas, com cautela entre compradores e vendedores.
Em uma semana, do dia 18 de junho até esta quinta-feira (25), no Porto de Santos, o preço recuou de R$ 49,00 para R$ 48,00 a saca.
No mercado interno, no Paraná, a cotação em Cascavel no balanço semanal subiu de R$ 44,00 para R$ 45,00 a saca na base de venda. Em São Paulo, preço na Mogiana subiu no comparativo semanal (de 18 para 25 de junho) de R$ 47,00 para R$ 48,00. Em Campinas CIF, a cotação avançou de R$ 49,00 para R$ 49,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, em Erechim, o preço do milho na semana permaneceu estável no comparativo em R$ 50,00 a saca. Em Minas Gerais, preço avançou de R$ 45,00 para R$ 46,00 a saca em Uberlândia. No Mato Grosso, preço no balanço semanal teve estabilidade em R$ 36,00 a saca em Rondonópolis.
Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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