Entre melhor demanda e aumento de área nos EUA, milho encerra sessão mista em Chicago

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milho

    Porto Alegre, 3 de julho de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços mistos. O mercado operou no território positivo na maior parte do dia, buscando suporte em um movimento de recuperação após as fortes perdas recentes, avaliando também o relatório de inspeções de exportação de milho, que indicou uma melhora na demanda frente à semana passada.

    Contudo, perto do fechamento, os contratos mais recentes começaram a operar no território negativo, acompanhando a queda nos preços do petróleo em Nova York e no aumento de área nos Estados Unidos.

    As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 642.900 toneladas na semana encerrada no dia 29 de junho, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 750 mil toneladas.

    Na semana anterior, haviam atingido 550.511 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 876.729 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 33.128.164 toneladas, contra 48.304.669 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

    Conforme dados divulgados na sexta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país deverá cultivar 94,096 milhões de acres na safra 2023/24, com alta de 6% frente aos 88,579 milhões de acres registrados na temporada 2022/23. Essa será a terceira maior área plantada pelo país desde 1944.

    O mercado trabalhava com uma expectativa de área de 91,809 milhões de acres. A área ficou acima dos 91,996 milhões de acres divulgados no relatório de intenção de plantio, divulgado no final de março.

    Na sessão, os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 4,88 por bushel, baixa de 0,50 centavo de dólar, ou 0,10%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 4,93 1/2 por bushel, recuo de 1,25 centavo de dólar, ou 0,25%.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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