Porto Alegre, 29 de maio de 2020 – O mercado físico de boi gordo teve um mês atípico, com preços subindo nas principais praças de comercialização, apesar do período de final de safra, em um ambiente caracterizado por uma oferta discreta. “Houve espaço para reajustes porque os pecuaristas retiveram fêmeas, em um ano marcado por uma produção um pouco mais baixa na comparação com anos anteriores”, disse o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Ao mesmo tempo, os importadores chineses permaneceram com grande apetite para a proteína animal brasileira, com o país asiático ainda enfrentando grande déficit no mercado doméstico com o rebanho suíno dizimado pela Peste Suína Africana (PSA).
Já no mercado atacadista de carne bovina, o movimento foi o esperado, com queda dos preços do corte traseiro e reação do dianteiro, corte mais demandado com o aprofundamento da recessão econômica que alterou sensivelmente o padrão de consumo do brasileiro médio.
Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 28 de maio:
* São Paulo (Capital) – R$ 193,00 a arroba, contra R$ 192,00 a arroba em 30 de abril, subindo 0,52%.
* Goiás (Goiânia) – R$ 185,00 a arroba, ante R$ 175,00 a arroba (+5,7%).
* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 187,00 a arroba, contra R$ 183,00 a arroba (+2,2%).
* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 178,00 a arroba, ante R$ 174,00 a arroba (+2,3%).
* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 174,00 a arroba, estável.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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