Porto Alegre, 26 de setembro de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em leve alta. O dia foi volátil e a colheita em ritmo mais lento que o esperado nos Estados Unidos, além da piora das lavouras do país, determinou a alta. Os ganhos do petróleo contribuíram para a recuperação.
Mas a reação foi limitada pelo temor de recessão na economia nos Estados Unidos, o que fortalece o dólar frente a outras moedas correntes.
As perspectivas de uma safra positiva no Brasil, em fase inicial de plantio e a expectativa de recuperação na safra de oleaginosa da Argentina também atuam como fatores baixistas aos preços.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados a evolução colheita das lavouras de soja. Até 24 de setembro, a área colhida estava apontada em 12%. Na semana passada, eram 5%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 7%. A média é de 11%.
Já sobre as condições das lavouras americanas de soja, segundo o USDA, até 24 de setembro, 50% estavam entre boas e excelentes condições, 32% em situação regular e 18% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 52%, 30% e 18%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 5,00 centavos ou 0,38% a US$ 13,02 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,21 por bushel, ganho de 5,50 centavos de dólar, ou 0,41%, na comparação com o dia anterior.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 2,00 ou 0,51% a US$ 384,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 57,71 centavos de dólar, com alta de 0,23 centavo ou 0,40%.
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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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