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Dólar sobe impactado por tensão entre Ucrânia e Rússia

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    Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2022 – O dólar comercial fechou em R$ 5,1670, com alta de 0,72%. Após sucessivas quedas, a moeda norte-americana foi afetada pela forte aversão global ao risco, acarretada pela tensão entre Ucrânia e Rússia.

   Segundo a equipe da Ouro Preto Investimentos, “o movimento de hoje não deve ser encarado como de correção, mas como algo mais pontual, diretamente correlacionado à tensão geopolítica. O fluxo deve continuar, por mais que diminua o ritmo”.

   A Ouro Preto acredita que até mesmo uma invasão à Ucrânia não seria trágica, e as chances que uma guerra ocorra são remotas, mas adverte: “As commodities agrícolas, minério de ferro e petróleo devem subir. Ainda devemos ver uma pressão inflacionária por um bom tempo”.

   De acordo com o chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, “a economia dos Estados Unidos está delicada, então estão com muita parcimônia. Isso é positivo para o Brasil, que continua a atrair investimentos, e com o dólar caindo a inflação pode diminuir. A maré está muito boa”.

   Nagem, contudo, mostra preocupação com o cenário geopolítico: “O temor com a Ucrânia voltou, e isso pode gerar stress no mercado”, observa.

   Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) veio mais para acalmar o mercado. Todos esperavam um tom mais duro, indicando um aumento de 0,5% nos juros. Foi um alento, além de ter ratificado a valorização do câmbio, tirando força global do dólar”.

   Abdelmalack acredita que a aparente piora na Ucrânia, contudo, é favorável à moeda estadunidense: “Estamos em uma situação de gangorra. Isso gera um certo limite com o ânimo para o investimento em ativos de risco”, diz, referindo-se aos emergentes.

   Já no âmbito doméstico, o fluxo estrangeiro segue intenso, se aproximando dos R$ 50 bilhões. Mas os riscos fiscais continuam no radar: “Enquanto o assunto dos combustíveis ficar em banho maria, ainda não dá para ter uma dimensão mais exata do risco fiscal”, alerta Abdelmalack.

    As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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