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Dólar fecha em R$ 5,2110, em meio à ambiente doméstico favorável

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     Porto Alegre, 25 de agosto de 2021 – O dólar comercial fechou o dia em R$ 5,2110, com queda de 0,95%. A forte desvalorização deve-se ao ambiente interno menos conturbado, com um fluxo de notícias mais positivas – arrefecimento do embate entre os poderes executivo e judiciário e sinalização de cumprimento das metas fiscais.

   De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “a curva de juros brasileira começa a ficar interessante para o investimento estrangeiro. Na comparação com outras moedas emergentes, o real tem sido uma boa aposta no curto prazo”.

   “Também existe a questão do risco político e fiscal, então é difícil enxergar um espaço para melhora. Quanto maior o risco, mais o mercado fica preocupado fica preocupado que o governo tome medidas populistas que esbarrem na área fiscal”, contextualiza Leal.

   Para o analista de investimentos da Toro, Lucas Carvalho, “as declarações pacificadoras de Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) dizendo que irá cumprir o teto fiscal, acalma o mercado”.

   “O temor com a inflação é cada vez mais crescente, com a expectativa que na próxima reunião (do Comitê de Política Monetária – Copom) o aumento de juros seja de, ao menos, 1 p.p. É importante ancorar as expectativas de inflação futura”, analisa Carvalho.

   Já no exterior, os olhos estão voltados para o simpósio anual do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que ocorre nesta sexta, 27: “Existe uma expectativa para a fala de Jerome Powell, se os Estados Unidos irão começar a retirar os incentivos à economia”, pontua Carvalho.

   Segundo o head de renda variável da Levante, Flávio Conde, “o risco fiscal continua sendo monitorado com foco em qual será o financiamento do novo Bolsa Família. Há rumores de que o governo federal pode tirar o subsídio de alguns setores, para bancar este gasto extra”.

   “Caso o governo consiga encontrar uma maneira de não estourar o teto, o mercado irá comemorar e o dólar pode voltar a R$ 5,20”, pontua Conde.

   As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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