Dólar em baixa deve travar mercado interno de milho

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Porto Alegre, 16 de junho de 2020 – O mercado brasileiro de milho deve ter um dia mais calmo. Com a queda do dólar, os vendedores tendem a se afastar, com recuo nas cotações também nos portos. Tendência de poucos negócios.

     Ontem, o mercado abriu a semana sem maiores mudanças nos preços. Entretanto, como destaca o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, a volatilidade no câmbio “assustou” o mercado. Houve recuo no interesse de venda dos produtores e as cotações se sustentam nos portos, especialmente.

     No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 47,00 e R$ 49,00 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço entre R$ 46,00 e R$ 48,50 a saca.

     No Paraná, a cotação ficou em R$ 42,00/44,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 46,00/47,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 47,50/48,50 a saca.

     No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 46,00/48,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 43,00/45,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 38,00 – R$ 39,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 32,00/34,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos do milho com vencimento em julho operam com alta de 0,68% neste momento, cotados a US$ 3,31 1/2 por bushel.

* O mercado buscou suporte no clima quente e seco nos Estados Unidos, que piorou as condições das lavouras do país.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho.

* Segundo o USDA, até 14 de junho, 71% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. O mercado esperava 75% das lavouras entre boas e excelentes. Na semana anterior, os números eram de 75%, 21% e 4%, respectivamente.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 1,51% a R$ 5,061.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam em alta. Xangai, +1,44%. Tóquio, +4,88%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +3,13%; Frankfurt, +3,56%; Londres, +3,55%.

* O petróleo opera com ganhos. Julho do WTI em NY: US$ 38,39 o barril (+3,42%).

* O Dollar Index registra baixa de 0,0,07%, a 96,64 pontos.

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– EUA: os dados sobre a produção industrial em maio serão publicados às 10h15 pelo Federal Reserve.

—–Quarta-feira (17/06)

– Japão: A balança comercial de maio será publicada na noite anterior pelo Ministério de Finanças.

– Reino Unido:  O índice de preços ao consumidor de maio será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido:  O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona:  A leitura final do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 6h pela Eurostat.

– O governo federal deve anunciar o Plano Safra 2020/21, na parte da manhã.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30min pelo Departamento de Energia (DoE).

– Definição da taxa Selic para os próximos 45 dias – Copom/BC, após o fechamento do mercado financeiro.

—–Quinta-feira (18/06)

– Reino Unido:  A decisão de política monetária será publicada às 8h pelo Banco da Inglaterra.

– O BC divulga às 9h o índice de atividade econômica (IBC-Br) referentes a abril.

– Levantamento para a produção brasileira de café em 2020 – Conab, 9hs.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.

—–Sexta-feira (19/06)

– Alemanha:  O índice de preços ao produtor de maio será publicado às 3h pelo Destatis.

– Dados do desenvolvimento das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, no início do dia.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso – IMEA, na parte da tarde.