Dini Têxtil apresenta fio que combate a Covid-19

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     Porto Alegre, 22 de outubro de 2020 – O fio VittaGraphe® – compósito de grafeno e poliéster – é mais um produto no combate à Covid-19. A inovação foi desenvolvida pela Dini Têxtil, fornecedora de tecidos tecnológicos para os segmentos de ônibus, mercado de reposição automobilístico e, com forte atuação na área industrial.

     Com tecnologia 100% brasileira, o item é feito para garantir resistência mecânica, durabilidade e solidez à luz, somadas ao efeito antiviral, antimicrobiano e antifúngico permanentes (não sai com a lavagem).

     “Nossa equipe interna de PD&I tem pesquisado o grafeno nos últimos anos em parceria com universidades especializadas nesta matéria-prima. Esta sinergia formou um time que combina pesquisa básica com aplicada, composta, inclusive, de pesquisadores pós-doutorados, que nos acompanham desde então. Com os resultados que vínhamos obtendo, que resultaram em patentes já requeridas, verificamos que o grafeno poderia ser um veículo para protegermos tecidos e inativar o vírus da COVID-19 e todos os demais vírus e bactérias conhecidos. Este nosso produto foi testado em diversos laboratórios que seguiram a norma ISO 18184:2019 e todos eles certificaram que o produto é eficaz para a inativação de partículas virais, em particular o Coronavírus.” Comenta Claudio Dini, presidente da Dini Têxtil.

     Ainda é possível combinar estas características com outras tecnologias que a empresa já utiliza na indústria 4.0, como tecidos autoextinguíveis, condutores térmicos e elétricos, que atendem a requisitos rigorosos de flamabilidade, inclusive aeronáuticos. Além disso, o fio produzido é tinto na fusão da massa sem uso de água, ou seja, é mais sustentável, já que economiza água e não polui o meio ambiente.

Aplicações

      As aplicações do tecido antiviral com maior resistência mecânica e solidez à luz são as mais diversas: setor médico hospitalar (colchões, roupas de cama, cortinas, vestuário); setor hoteleiro (roupas de cama, mesa e banho, mobiliário); setor de transportes (bancos, cortinas, capas); qualquer tipo de espaço que recebe público, como igrejas, cinemas e teatros. Os tecidos fabricados com antivirais, sobretudo em hospitais, podem ser lavados, diminuindo a quantidade de resíduos no meio ambiente e o descarte de produtos infectados em aterros sanitários. As informações são da Abit.

    Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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