Porto Alegre, 22 de março de 2024 – Nesta semana, a desvalorização da pluma de algodão na Bolsa de Nova York pressionou os preços no mercado físico brasileiro de algodão. A comercialização doméstica foi mais fraca. Tradings com algum interesse para o segundo semestre. Já a indústria local trabalhou da mão para boca, talvez para entrega em 30 dias.
Na quinta-feira (21), o preço do algodão no CIF de São Paulo girou em torno de R$ 4,22 por libra-peso. Há uma semana, o algodão era cotado a R$ 4,25 por libra-peso. Com isso, houve uma queda de 0,71%.
No FOB exportação do porto de Santos, o algodão encerrou o dia com preços mais baixos, cotado a US$ 81,86 centavos/libra-peso. Ante ao contrato de maior liquidez (Maio/24) negociado na Ice Futures US, o prêmio pago pela pluma brasileira ficou indicado a -10,35 centavos/libra-peso. Há uma semana, estava -11,03 centavos/libra-peso contra ICE US.
Custo Operacional Efetivo – Imea
Segundo a divulgação do relatório do projeto Acapa-MT, o Custo Operacional Efetivo (COE) do algodão, de fevereiro/24, para a safra 2024/25, ficou projetado em R$ 13.437,20/ha, elevação de 0,03% em relação à estimativa de janeira/24. Esse leve aumento foi impulsionado pelo custo com macronutrientes, que apresentou alta de 1,08% em fevereiro/24 ante janeiro/24.
No entanto, é importante ressaltar que, quando comparado com o consolidado da safra 2023/24, o COE ainda é 1,87% menor, pautado, principalmente, pela redução anual de 6,95% e 1,70% nas despesas com os corretivos de solo e macronutrientes, respectivamente.
Dessa forma, considerando a mesma produtividade da pluma da safra 2023/24 (118,28 arroba/ha), para que o produtor modal consiga cobrir as despesas com o COE, é necessário que negocie o seu produto a pelo menos R$ 113,60/arroba. As informações partem do Imea.
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Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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