Demanda mostra sinais de melhora e preço do frango reage

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     Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2020 – O mercado brasileiro de frango fechou a primeira semana de fevereiro com um cenário de preços firmes, de estáveis a mais altos nas principais praças de comercialização do país. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado foi influenciado positivamente tanto pela demanda doméstica quanto externa. “A perspectiva de curto prazo aponta para a continuidade deste movimento de alta nas cotações”, afirma.

     Por outro lado, os custos de nutrição animal ainda são uma preocupação recorrente, avaliando o recente comportamento dos preços do milho no mercado doméstico, que se mantém em patamares bastante elevados.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado passou de R$ 5,30 para R$ 5,35, o quilo da coxa de R$ 4,90 para R$ 5,30 e o quilo da asa de R$ 8,20 para R$ 8,30. Na distribuição, o quilo do peito avançou de R$ 5,50 para R$ 5,55, o quilo da coxa de R$ 5,10 para R$ 5,50 e o quilo da asa de R$ 8,40 para R$ 8,45.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de mudanças ao longo da semana. No atacado, o preço do quilo do peito subiu de R$ 5,40 para R$ 5,45, o quilo da coxa de R$ 5,00 para R$ 5,40 e o quilo da asa de R$ 8,30 para R$ 8,40. Na distribuição, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,65, o quilo da coxa de R$ 5,20 para R$ 5,60 e o quilo da asa de R$ 8,50 para R$ 8,55.

     As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 323,8 mil toneladas em janeiro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  O número é 14,9% superior ao registrado no mesmo período de 2019, quando foram embarcadas 281,7 mil toneladas. No mesmo período comparativo, o saldo das exportações em dólares cresceu 16,5%, alcançando US$ 529,1 milhões – contra US$ 454 milhões em janeiro de 2019.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo permaneceu em R$ 3,50. Em São Paulo o quilo vivo seguiu em R$ 2,60.

     Na integração catarinense a cotação do frango avançou de R$ 2,54 para R$ 2,74. No oeste do Paraná o preço subiu de R$ 3,09 para R$ 3,49. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo aumentou de R$ 2,80 para R$ 2,90.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 3,15. Em Goiás o quilo vivo permaneceu em R$ 3,45. No Distrito Federal o quilo vivo continuou em R$ 3,50.

     Em Pernambuco, o quilo vivo se manteve em R$ 3,80. No Ceará a cotação do quilo vivo continuou em R$ 3,80 e, no Pará, o quilo vivo prosseguiu em R$ 4,00.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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