Porto Alegre, 25 de agosto de 2020 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta. A retomada das conversas comerciais entre China e Estados Unidos, novas vendas da commodity americana e a piora nas lavouras colocaram os cotações perto das máximas do dia e no melhor nível desde o final de fevereiro.
As notícias de que autoridades chinesas e norte-americanas voltaram a discutir a fase 1 do acordo comercial fechado entre os dois países no ano passado impulsionaram os contratos desde o início do dia.
O sentimento de maior demanda pela soja americana foi ratificado com a venda de 204 mil toneladas para a China e de 142.500 toneladas para destinos não revelados por parte de exportadores privados.
Completando o cenário positivo para os preços, ontem o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou piora nas condições das lavouras americanas. Segundo o USDA, até 23 de agosto, 69% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 70% -, 23% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 21% e 7%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 14,50 centavos ou 1,6% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,20 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,27 1/4 por bushel, com ganho de 14,25 centavo ou 1,56%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,00 ou 1,01% a US$ 300,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,28 centavos de dólar, alta de 0,33 centavo ou 1,03%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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