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Decisão de distribuir dividendos extraordinário é ‘técnica’ e vai considerar cenário de Brent mais baixo, CFO da Petrobras

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Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o diretor financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, disse que a decisão de distribuir dividendos extraordinário é ‘técnica’ e também vai considerar esse cenário de valor mais baixo do Brent, disse o CFO da Petrobras.

Melgarejo disse que a gerência de gestão da dívida da Petrobras avalia captações via bonds e as melhores janelas para realizar este tipo de captação.

O CFO destacou que 40% do endividamento da Petrobras está associada à fretamento e 5% à dívida financeira da companhia, “que é a menor dos últimos 5 anos”.

Na entrevista a jornalistas para comentar os resultados do 1T25 da Petrobras, a CEO Magda Chambriard, disse que quem compra o combustível deve perguntar aos distribuidores porque a redução no preços dos combustíveis não está chegando na ponta. “Eu recomendo que quem compra pergunte para quem vende. Não se esqueçam que a Petrobras perdeu a ponta”, disse, referindo-se à privatização da rede de postos de combustíveis da companhia, a BR Distribuidora (atual Vibra), em 2021.

“O preço da Petrobras nas refinarias diminuiu sim, 11% na gasolina, 36% no QAV e 26% no diesel”, comentou.

Magda Chambriard reiterou a mensagem de austeridade e foco na disciplina de capital e redução de custos dada na teleconferência realizada pela empresa na manhã de hoje. No entanto, disse que o plano estratégico será mantido, mas que terá desafios.

“Estávamos com a US$ 84 por barril no 1T24, enquanto neste ano, estava menor, e mesmo assim, entregamos um bom resultado. Também recuperamos o que perdemos no 1T24 com a valorização cambial.”

“Temos projetos robustos, testados a US$ 45 por barril, portanto, no patamar atual, podemos seguir em frente. Mas isso não quer dizer que não vamos enfrentar desafios”, reforçou.

A CEO da Petrobras disse que o investimento de US$ 4,1 bilhões realizado no 1T25 foi destinado, principalmente, em projetos do pré-sal, nos campos de Búzios e Atapu.

Magda disse que a Petrobras também está reforçando investimentos em produção. “Fizemos teste de produção de gás em um bloco na Colômbia”. Segundo a CEO, a Colômbia permite exportar gás desde que as necessidades do país estejam sendo atendidas. “Poderemos atender a Colômbia e exportar gás para o Brasil”, disse.

A diretora de assuntos corporativos, Clarice Coppetti, disse que espera que a Petrobras obtenha a licença do Ibama para explorar a Margem Equatorial nos próximos meses e que os últimos testes realizados na companhia na região para atender as exigências do órgão ambiental foram bem sucedidas. “Todos os nossos cenários estão contemplados”, disse.

Sobre a saída do diretor de transição energética, Maurício Tolmasquim, que deixará a Petrobras para integrar um cadeira da União no conselho de administração da Eletrobras, Magda disse que a escolha do substituto ainda precisa ser amadurecida, mas que certamente o nome anunciado será relevante. Ela citou a troca de Mário Spinelli por Ricardo Wagner na diretoria de governança e conformidade, em abril deste ano, que se deu “de forma brilhante”.

Magda também disse que existe uma tendência de que os projetos de energia eólica da Petrobras sejam destinados para consumo próprio de energia.

A diretora de Engenharia, Renata Baruzzi, disse que a licitação para construir a plataforma Barracuda-Caratinga “voltou à mesa” e o projeto será relicitado.

Em relação à RNEST, Baruzzi disse que colocou o preço da Petrobras na rua e “quem der menos leva”. “Estamos super animados com a RNEST”, disse.

A diretora de exploração e produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, disse, que Aram terá novas perfurações. Ela também citou outras perfurações no exterior que estão em andamento.

O diretor de processos industriais, William França, disse que as grandes petrolíferas têm trabalhado na sinergia entre refino e petroquímica. “As sinergias são muito grandes e agregam valor”. Ele citou como exemplo o ‘craqueamento’ de eteno e disse que a Petrobras vai produzir matérias-primas petroquímicas verdes, como o eteno e metanol verde, em parcerias com a Novonor e Dexco.

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