Porto Alegre, 2 de julho de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mistos. Em dia volátil, as primeiras posições tiveram leve alta e as demais, perdas moderadas. O dia foi de ajustes. O comportamento de outros mercados e o clima nos Estados Unidos seguiram no centro das atenções dos participantes.
Há dúvidas sobre o comportamento do clima nos próximos dias e os agentes procuraram posicionar suas carteiras, adicionando, ainda que timidamente, algum prêmio de risco climático.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 30 de junho, 67% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 67%, 25% e 8%, respectivamente.
Ao contrário de ontem, o dia foi de maior aversão ao risco, com o financeiro visualizando juros altos nos Estados Unidos por mais tempo. O petróleo mudou de direção e ajudou a pressionar alguns contratos da soja.
Em relação à demanda chinesa, participantes acreditam que os atuais baixos preços poderão motivar um movimento de compra. Além disso, o país poderá adiantar compras devido ao favoritismo de Donald Trump na corrida eleitoral. Em seu governo anterior, o republicano patrocinou uma guerra comercial com o país asiático e há temores que as tensões sejam retomadas.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 4,25 centavos de dólar, ou 0,37%, a US$ 11,50 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 11,13 por bushel, com ganho de 2,00 centavos ou 0,18%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4,30 ou 1,29% a US$ 328,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 46,72 centavos de dólar, com alta de 0,97 centavo ou 2,12%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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